Allan Simon

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ReportagemEsporte

Luiz Carlos Jr. exalta Rebeca e comemora narração de ouro na ginástica

O narrador Luiz Carlos Jr. teve a oportunidade de narrar hoje a medalha de ouro conquistada pela ginasta brasileira Rebeca Andrade na final do solo feminino nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 no sportv. O profissional, que acompanhou toda a campanha do Brasil na modalidade, já tinha feito as narrações das pratas da atleta no individual geral e no salto, além do bronze brasileiro por equipes. Em contato com a coluna, Luiz Carlos Jr. comemorou a medalha e a chance de ter sido a voz desse feito no canal.

"A ginástica brilhou. Feliz demais por ter tido a honra e a oportunidade de narrar uma atleta como a Rebeca, uma atleta de muito carisma, com uma história claramente brasileira, de superação, com uma origem humilde, mas de sucesso, em uma modalidade extremamente difícil, então isso representa muito. E essa construção terminar com o ouro no solo, basicamente inesperado, porque se a Simone Biles consegue fazer a série, ela ficaria com o ouro e a Rebeca brigaria por uma prata, o que também estaria excelente, tem que valorizar muito. Uma medalha por si só já é um feito extraordinário, mas aí surge esse ouro, para fechar na última prova da ginástica, é algo muito especial", disse o narrador, que comentou ainda sobre a marca que deixa com sua voz nas imagens da conquista de Rebeca.

"Sinto muito orgulho de estar aqui esse tempo todo, narrando essas conquistas. É o que eu falo sempre: daqui a 50 anos eu não vou mais estar aqui, mas a minha voz em algum momento vai ser lembrada nesse momento. Então é isso, o fato de você ter sido a voz dessa emoção tem um valor muito grande", completou.

Luiz Carlos Jr. também comentou uma polêmica que tomou conta das redes sociais: torcer ou não contra as adversárias das brasileiras? Para o narrador, isso não interfere na narração.

"A gente tem que ter uma ética de não torcer para elas errarem, mas ao mesmo tempo, torcemos pelos atletas brasileiros. Então é um sentimento meio dúbio, mas, obviamente, o esporte é feito de acertos, então você nunca pode torcer por um erro. A Rayssa Leal traduziu muito bem isso no skate, e o mesmo se aplica pra ginástica. Você não torce para um colega errar. Mas é uma situação curiosa. Você fica na expectativa. Narrar é muito legal porque você compõe o quadro que conta essa história de erros e acertos, e tenta traduzir essa expectativa em palavras", disse.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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