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André Rocha

PSG faz história na semifinal com espetáculo individual e coletivo

Neymar e Di María comemoram segundo gol do PSG sobre o RB Leipzig na semifinal da Champions - David Ramos/Getty Images
Neymar e Di María comemoram segundo gol do PSG sobre o RB Leipzig na semifinal da Champions Imagem: David Ramos/Getty Images

Colunista do UOL Esporte

18/08/2020 17h50

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O RB Leipzig fez o que pôde na histórica semifinal de um time de 11 anos de existência. Nagelsmann tentou tudo em termos táticos, variando linha de quatro atrás se defendendo, com Mukiele pela direita, e três na retaguarda com a equipe atacando. Com Laimer voando pela direita, no 4-1-4-1 ou no 4-2-3-1 quando Dani Olmo e depois Schick na frente com Polsen.

A equipe alemã sempre tentou jogar. Mas cometeu erros que um adversário tão qualificado e concentrado não perdoa. Para azar de Nagelsmann e seus comandados, o Paris Saint-Germain entrou com o espírito do tamanho do jogo mais importante para este projeto ambicioso.

E o que se viu foi um espetáculo. Individual e coletivo. Com Thomas Tuchel encontrando a melhor formação na hora certa. Apostando em qualidade desde a construção de trás, com a bola passando por Marquinhos entre os zagueiros Thiago Silva e Kimpembe e Paredes, auxiliado por Ander Herrera, fazendo a bola chegar ao trio Di María-Neymar-Mbappé. Com mobilidade e castigando também na velocidade a defesa adversária. Mesmo desperdiçando alguns contragolpes.

Forte também na bola parada que descomplicou com o gol de Marquinhos completando de cabeça cruzamento aberto de Di María pela esquerda. Ainda uma cobrança genial de Neymar por fora da barreira que bateu na trave. Na saída errada do goleiro Gulácsi, a assistência genial de Neymar para Di María encaminhar a vitória ainda no primeiro tempo de 67% de posse da equipe francesa com impressionantes 91% de efetividade nos passes.

Confiança para sobrar na segunda etapa e Bernat marcar o terceiro, em jogada que começou com Mukiele escorregando e outra assistência de Di María. Outro vacilo do Leipzig que precisa amadurecer para ir além. Mas ainda é cedo e o feito já foi enorme.

Agora é a vez do PSG buscar o título. Aproveitando o contexto único desta Champions para se impor. Com maturidade, talento e trabalho coletivo. O caminho mais curto agora só tem mais uma etapa.

(Estatísticas: UEFA)