Palmeiras faz história na Bolívia compensando altitude com inteligência
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O Bolívar não entrava em campo para um jogo oficial desde março, mas não dava para considerar uma vantagem do Palmeiras jogando a 3.600 metros do nível do mar. Ainda mais com os desfalques dos desgastados Patrick de Paula e Luiz Adriano, destaques da equipe nos últimos jogos. Lucas Lima, também de fora por contusão, foi outro desfalque importante, até pela fase de recuperação.
Por isso Vanderlei Luxemburgo montou a equipe para jogar com inteligência: variando o 4-3-3/4-1-4-1 com duas linhas de quatro. Zé Rafael saía do meio para ajudar Viña pela esquerda. Com Ramires, o volante mais fixo à frente da defesa, também auxiliando, além da cobertura de Gustavo Gómez.
Tudo isso para dar liberdade a Rony como válvula de escape nas transições ofensivas, queimando etapas na construção dos ataques sem desgastar todo o time. O ponteiro guardava fôlego para os "sprints" nas bolas longas.
Em uma delas, o pênalti sofrido em falta tola do zagueiro Adrián Jusino. Willian bateu bem, construindo uma vantagem fundamental para controlar a partida.
O Bolívar forçava pela direita, com Bejarano e Saavedra buscando os cruzamentos para Arce e Riquelme. Mas sem ritmo e criatividade, facilitou o trabalho do organizado sistema defensivo alviverde. Só fazendo sofrer no final, com o natural desgaste da equipe brasileira, mesmo com cinco substituições.
No escanteio, o gol de Riquelme no final. Uma das 17 finalizações da equipe boliviana, porém sem muitas chances claras. Mesmo com 63% de posse. Só ameaçou no "abafa" em busca do empate.
Porque o Palmeiras abriu 2 a 0 com um golaço de Gabriel Menino, em chute espetacular do garoto que mostra o acerto da direção do clube ao aproveitar mais os jovens oriundos da base, com a confiança de Luxemburgo, que usa seu nome e sua história do clube como "escudo". O primeiro gol de Menino no profissional veio em momento essencial.
Para fazer história encerrando um jejum brasileiro de vitórias como visitante contra o Bolívar pela LIbertadores que durava 37 anos, desde o Grêmio de Espinosa e Renato Gaúcho campeão em 1983. Mesmo ainda oscilando em desempenho, apesar da invencibilidade de 15 partidas, o Palmeiras vai ganhando uma cara.
Mesclando juventude e experiência e aproveitando a força do elenco. Com espaço para acelerar, Rony foi destaque e pode ser uma peça recuperada para a sequência pesada de jogos que começou bem na Bolívia.
(Estatísticas: SofaScore)
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