A melhor atuação do Barça de Koeman contra a Juve sem CR7 e sorte de Morata
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O esperado reencontro entre Cristiano Ronaldo e Messi foi adiado pelo teste positivo, mesmo assintomático, do português para Covid-19. Era, e ainda é, a grande atração da fase de grupos da Liga dos Campeões.
Ausência importante, inclusive em peso e liderança, na Juventus de Andrea Pirlo que busca ajustes e afirmação neste início de temporada 2020/21. Nove pontos em cinco rodadas da Série A italiana, quatro pontos atrás do líder Milan. Mas boa estreia com os 2 a 0 na visita ao Dinamo de Kiev na estreia do Grupo G. Tudo precisa ser relativizado pelos casos de Covid que tiraram escolhas do treinador.
Em casa contra o Barcelona, o time italiano buscou duelar pelo controle da posse de bola e atacando mais pela direita, com Cuadrado apoiando como uma espécie de ala, já que Danilo segurava mais improvisado pela esquerda em uma defesa sem Chiellini e De Ligt e com Demiral e Bonucci na zaga.
Dybala circulava pelo ataque que tinha Morata na referência. Não só fazendo a parede e dando sequência às jogadas, mas também como o principal finalizador. Só não foi feliz, com o "recorde" de três gols anulados. Dois no primeiro tempo, um no segundo. Todos corretamente.
Os únicos "sustos" de um Barcelona sem Piqué, suspenso, e Philippe Coutinho, lesionado. Ronald Koeman manteve a estrutura e viu seu time competir mais que na derrota em casa para o Real Madrid. Motivado também pelo bom início com o gol de Dembelé, novidade pela direita do ataque. Recebendo uma inversão espetacular de Messi e driblando até o chute que desviou em Chiesa e encobriu Szczesny.
A zaga catalã ficou um pouco mais rápida, com Ronald Araújo e Lenglet, e Pjanic deixou Busquets no banco. O volante histórico do Barça entrou no segundo tempo, com a lesão de Araújo. Mas, surpreendentemente, Frenkie De Jong é que foi para a zaga. O bom trabalho coletivo, porém, compensou as mudanças.
O Barcelona teve momentos de perde-pressiona eficiente e foi mais concentrado e intenso sem bola. Na frente, chamou atenção o bom entendimento entre Messi e Griezmann. Jogadores que preferem circular às costas da defesa adversária partindo da direita para o centro. A solução de Koeman é dar liberdade para os dois alternarem. Até porque o argentino, na fase ofensiva do Barça, se movimenta cada vez mais e participa da articulação das jogadas até mais recuado.
Messi definiu os 2 a 0 com cobrança precisa de pênalti sobre Ansu Fati, que substituiu Dembelé no segundo tempo. Consolidando a melhor atuação na temporada. Com 53% de posse e 14 finalizações a seis, cinco a zero no alvo - descontando, claro, os gols anulados.
Ainda assim, a liderança do grupo mantém a impressão de oscilação do Barcelona. Capaz de ser consistente até um certo teto, como a Juventus desfalcada, mas quando cruza com times mais intensos e competitivos sofre bastante. A esperança é que as boas notícias fora de campo, como a renúncia do presidente Bartomeu, façam a equipe ter paz e retomar o norte que Pirlo também almeja na problemática "Vecchia Signora".
(Estatísticas: UEFA)
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