Real Madrid se salva de vergonha histórica com atuação segura

O Real Madrid está classificado para as oitavas de final da Liga dos Campeões. Como primeiro colocado do equilibradíssimo Grupo B. Pela tradição de maior vencedor disparado com 13 taças, nenhuma surpresa.

Mas o caminho foi duro e o risco de eliminação era mais que palpável. Duas derrotas para o Shakhtar Donetsk e empate na bacia das almas fora de casa contra o Borussia Monchengladbach. Campanha salva pelas vitórias sobre a Internazionale, favorita para a segunda vaga que não alcançou nem a terceira colocação para disputar a Liga Europa.

Mas a imagem final do time merengue foi de uma equipe segura, que voou no primeiro tempo pela direita, com Lucas Vázquez novamente improvisado como lateral fazendo dupla com Rodrygo. Cruzamento do espanhol, gol de Benzema. Jogadaça do brasileiro, bola na cabeça do camisa nove. Dois a zero.

A ponto do treinador Marco Rose trocar o lateral esquerdo Wendt no intervalo. Mas o prejuízo na partida já era irreversível, com o Real controlando a segunda etapa com posse (terminou com 62%,), linhas compactas num 4-1-4-1 com Casemiro à frente da defesa e Rodrygo e Vinicius recuando pelas pontas. Administrando sem sustos no ritmo de Modric e Kroos. Foram 12 finalizações, o dobro do adversário - sete a um no alvo.

Zidane e a base tricampeã não mereciam protagonizar essa vergonha histórica. E o Monchengladbach teve mais sorte que juízo, já que o empate sem gols entre Inter e Shakhtar garantiu a equipe alemã pela primeira vez no mata-mata da Champions. Noite feliz no Estádio Alfredo Di Stéfano para todos. De alívio maior para o gigante que sobreviveu.

(Estatísticas: UEFA)