Palmeiras firme na rota da tríplice coroa. Corinthians paga pela empolgação
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Os grandes momentos do Corinthians de Vagner Mancini em jogos contra os favoritos ao título, como nas vitórias sobre Internacional e São Paulo e o empate sem gols com o Grêmio com dois homens a menos, todos em Itaquera, tiveram em comum a proposta reativa.
Linhas recuadas, organização defensiva, muita pressão no adversário com a bola e rápidas transições ofensivas. Nas três partidas, a ausência de Jô forçou a escalação de um quarteto ofensivo veloz que potencializava a ideia com espaços para correr.
Mas antes do dérbi no Allianz Parque houve um marco aparente de mudança de patamar: os 5 a 0 contra o Fluminense na Neo Química Arena. Considerando que o time carioca também briga pelo G-6, o futebol envolvente, combinando a inteligência de Cazares com o trabalho de pivô de Jô e força pela direita, com Fagner ganhando a companhia de Gustavo "Mosquito" Silva dando profundidade às ações ofensivas, consolidou a meta de ir atrás das fases preliminares da Libertadores..
Tudo isso foi levado para o clássico contra o Palmeiras. Acrescentando o jogo aéreo, problema do rival especialmente na volta contra o River Plate, sem Gustavo Gómez. E criou dificuldades, com Jô levando vantagem pelo alto e Gil cabeceando na trave esquerda de Weverton. Empolgação natural pela chance de vencer o rival e avanço instintivo das linhas.
Pagou caro contra o time de Abel Ferreira, que adora espaços para seu estilo de jogo vertical e objetivo. Com Luiz Adriano atacando a profundidade, Willian Bigode circulando a partir da esquerda, Raphael Veiga achando espaços generosos às costas de Gabriel e Cantillo e Gabriel Menino voando em todo corredor pela direita, com Mayke, substituto do suspenso Marcos Rocha, mais fixo na marcação.
Veiga recebeu com liberdade e abriu o placar. Na saída rápida de trás, falha de Fabio Santos na tática do impedimento e gol de Luiz Adriano. Na volta do intervalo, mesmo roteiro e outro do meia central do 4-2-3-1 alviverde que finaliza muito bem e voltou a render depois de uma nítida queda física. Em outra falha, desta vez do volante Gabriel, outro de Luiz Adriano.
4 a 0 que poderia ter virado goleada histórica com as chances perdidas, a manutenção do desempenho mesmo com as substituições, ressaltando novamente o elenco homogêneo, e a vantagem numérica com a expulsão de Gabriel. Terminou com 55% de posse (86% de efetividade nos passes), 15 finalizações a dez - oito a quatro no alvo.
Mas serviu para mostrar que o Palmeiras ainda pisa firme em temporada que pode ser épica, sem precedentes. Finalista da Copa do Brasil e da Libertadores e muito vivo no Brasileiro - sem contar o título paulista depois de 12 anos, vencendo esse mesmo Corinthians na decisão. Na época comandado por Tiago Nunes.
Agora, Mancini sofre sua pior derrota, considerando a rivalidade. Em um jogo que lembrou o maior placar: 5 a 1 impostos pelo Flamengo em Itaquera. Com o time alvinegro pecando novamente ao encarar uma equipe mais qualificada de peito aberto. O Palmeiras faz tudo parecer possível superando oponentes e adversidades com incrível capacidade de competir. Quem não respeitar vai pagar.
(Estatísticas: SofaScore)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.