Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
PSG confirma vaga. Erros do Barcelona, até de Messi, impediram o "milagre"
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Nove finalizações em 25 minutos. 15 em 45 minutos, mais que as 12 no Camp Nou. Muito volume de jogo, dominando rebotes, preciso no perde-pressiona. O Barcelona surpreendeu o Paris Saint-Germain no início da partida com Frenkie De Jong como terceiro zagueiro e liberando Sergio Dest e Jordi Alba como alas. Busquets distribuindo bem o jogo e Pedri, Dembelé, Messi e Griezmann se mexiam buscando espaços para infiltrar.
O time francês parecia não acreditar, talvez esperando um adversário entregue depois de levar 4 a 1 em Barcelona. Pouca intensidade, linhas muito recuadas em um 4-1-4-1 "torto", com Draxler mais recuado pela direita, e fé nas bolas longas para Mbappé. Simplesmente irreconhecível.
A felicidade da equipe de Mauricio Pochettino foi contar com as boas defesas de Keylor Navas. Também as oportunidades desperdiçadas por Dembelé, o elo fraco do time catalão na frente. Atrás, os dois defensores abertos que faziam companhia a De Jong se complicaram em momentos chaves.
Em três minutos, Mingueza poderia ter sido expulso por faltas seguidas em Mbappé e Lenglet fez pênalti tolo em Icardi. Mbappé converteu e parecia ter resolvido o confronto. Mas o Barça não desistiu, seguiu atacando, empatou em chute forte de Messi na única falha de Navas. O goleiro, porém, compensou pegando pênalti do argentino no final do primeiro tempo. Praticamente sepultando as chances do "milagre".
Porque na segunda etapa o PSG foi mais organizado e o Barça perdeu consistência. Finalizou apenas mais cinco vezes, mesmo mantendo o domínio da posse - terminou com 67% (90% de efetividade nos passes). Faltou força do elenco também: entraram Moriba, Braithwaite, Pjanic e Trincão. O PSG só administrou e Mbappé, de certa forma, também decepcionou por não ser efetivamente protagonista no jogo que valia a classificação. Inclusive perdendo chance no final. Mesmo com espaços para acelerar.
Mas o time francês mantém o sonho da Champions. E pode ter encerrado a história de Messi no torneio pelo Barcelona. Os erros foram fatais.
(Estatísticas: UEFA)
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