Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Atlético e Simeone merecem eliminação com gols do Chelsea em contra-ataques
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O leitor certamente lembra-se da análise sobre a ida do confronto entre Atlético de Madri e Chelsea. Em Bucareste, não no Wanda Metropolitano, casa dos colchoneros.
Mas nada justificou o 6-3-1 armado por Diego Simeone. Nem mesmo o fato do empate sem gols ser um resultado relativamente interessante para administrar na volta. Acabou pagando com a derrota no golaço de bicicleta de Olivier Giroud. Centroavante que tocou pouco na bola, mas foi importante empurrando para trás o trio de zagueiros do adversário.
No Stamford Bridge, com a vantagem da equipe londrina, Thomas Tuchel armou seu time num 3-4-3 com o rápido tridente Ziyech, Havertz e Timo Werner. Justamente para aproveitar o contexto favorável contra um Atlético que foi obrigado a se abrir. Ou nem tanto, no mesmo 4-4-2 de quase sempre. Com Trippier e Renan Lodi nas laterais, Suárez e João Félix na frente, apoiados por Llorente e Carrasco nas pontas.
Muito pouco para uma equipe sem grandes ideias e pressionada o tempo todo por um Chelsea intenso e organizado sem bola. Para recuperar rápido e construindo volume de jogo. No primeiro tempo com 63% de posse, 85% de efetividade nos passes e 6 a 4 em finalizações.
A mais bem-sucedida em uma transição ofensiva ultraveloz, avassaladora. Como o Atlético não conseguiu nos 180 minutos. De Havertz para Werner, partindo do próprio campo, e assistência do camisa onze para Ziyech. O gol que encaminhou a vitória que confirmou a vaga nas quartas.
Sintomático e uma justa punição para Simeone e seu time. Líder da liga espanhola, mas sem vergonha para armar uma indesculpável retranca na ida. Sem criatividade para buscar uma reação e Simeone abrindo mão do artilheiro Suárez em boa parte do segundo tempo. E ainda perdendo Savic, expulso diretamente na hora de um abafa final, no desespero.
O golpe fatal veio nos acréscimos, no contragolpe derradeiro. Três contra um e gol do brasileiro/italiano Emerson Palmieri, no primeiro toque na bola depois de substituir Havertz. No saldo final, 55% de posse e 15 finalizações a dez, O time espanhol só sobrou nos desarmes: 14 a 6. Simbólico.
Os Blues chegam com notável evolução na temporada e será duro adversário para quem aparecer. Mas não mereciam tanto respeito, ou medo, do Atlético. Demérito de Simeone.
(Estatísticas: UEFA)
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