Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Com homem a mais, Inter caiu na maior armadilha do Palmeiras
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O gol de Deyverson, completando com liberdade chute de Raphael Veiga, também sem marcação, no rebote do escanteio, foi a primeira mostra de que o sistema defensivo do Internacional não era confiável para enfrentar um Palmeiras que costuma ser letal como visitante.
O time de Abel Ferreira se defendia com duas linhas de quatro bem próximas, Veiga e Gustavo Scarpa alternando à direita e por dentro, atrás de Deyverson, de volta para ser a referência no ataque com o mau momento de Luiz Adriano. Breno Lopes era o escape na velocidade, partindo da esquerda e circulando por todo ataque. Poderia ter ampliado o placar, em um primeiro tempo de cinco finalizações alviverdes, duas no alvo.
A equipe de Diego Aguirre, em sua reestreia no Beira-Rio, tinha a bola (63% de posse na primeira etapa), mas só melhorou quando Rodrigo Dourado passou a recuar e auxiliar os zagueiros na saída de bola, liberando Victor Cuesta para descer pela esquerda e fazer a bola chegar a Caio Vidal com passes longos em diagonal. Edenilson e Patrick entraram no jogo e Yuri Alberto fez o goleiro Jailson trabalhar.
Segundo tempo de manutenção do domínio colorado, mais uma chance de Yuri Alberto. A defesa, porém, novamente cedeu espaços e o contragolpe do Palmeiras quase acabou no segundo gol, de Veiga. O goleiro Daniel salvou e viu, em seguida, Kuscevic empurrar Caio Vidal na área alviverde e o "combo" pênalti + expulsão do zagueiro parecia deixar o jogo à feição do Colorado.
Edenilson foi frio e preciso na cobrança, mas o empate desorganizou o Inter. A transição defensiva, que já era problemática, ficou caótica com Patrick na lateral e Heitor mudando de lado depois da troca de Saravia por Vinicius Mello. Ainda Boschilia no lugar de Rodrigo Dourado, fragilizando a proteção da última linha defensiva.
Tudo que o Palmeiras precisava. Abel havia exagerado na cautela na volta do intervalo, ao trocar Breno Lopes por Victor Luis. Mas foi bem nas demais substituições, especialmente na saída do exausto Scarpa para a entrada de Danilo Barbosa. Assistente do "xará" no gol da vitória, em toque esquisito do jovem volante. Finalização estranha, mas contragolpe de manual. Mais um.
Nova vitória, subindo para 16 pontos em oito jogos. Com 34% de posse, apenas 69% de efetividade nos passes, porém 14 finalizações, seis no alvo. O Inter concluiu 16, mas só cinco na direção da meta de Jailson. E o grande pecado: cair na maior armadilha do Palmeiras, que é letal com campo aberto para acelerar. Pagou caro pela empolgação do homem a mais.
(Estatísticas: SofaScore)
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