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Rocha: Galo atropela com ensaio da fina sintonia entre Hulk e Diego Costa
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Guilherme Arana foi o destaque absoluto da vitória por 3 a 0 sobre o Sport no Mineirão. Cruzamento preciso na cabeça de Diego Costa e pressão com desarme e passe para Hulk atropelar a defesa adversária e ampliar.
Bem assessorado pela esquerda por Keno, que ganhou minutos para que Vargas ganhasse um descanso. O mesmo para Mariano e Jair, que assistiram ao jogo do estádio e Nacho Fernández, iniciando no banco de reservas. Para rodar o elenco mantendo o nível competitivo, mas pensando na ida da semifinal da Libertadores contra o Palmeiras no Allianz Parque.
O trabalho foi facilitado por um Sport que vinha de bons números defensivos, com apenas 15 gols sofridos no início da rodada. Deixou, no entanto, o setor direito praticamente sem resistências, com Hayner muito mal, inseguro, e Tréllez, atacante sem traquejo defensivo, "apenas" com a missão de voltar acompanhando Arana no 4-1-4-1. Não podia dar certo. Difícil entender a escolha do treinador paraguaio Gustavo Florentin.
Com apenas oito gols marcados em 20 partidas, a chance de reação da equipe pernambucana era ínfima. Ainda mais contra a defesa menos vazada da competição, que sofreu apenas 13. Será tarefa árdua fugir do Z-4.
No segundo tempo, Cuca fez trocas para administrar a vantagem, dar minutos aos reservas e colocar Nacho para correr um pouco. Só Arana sentiu uma pancada e deu lugar a Dodô. Mas as substituições começaram aos 15 do segundo tempo, com Eduardo Sasha e Vargas entrando nas vagas de Hulk e Diego Costa.
A melhor notícia para Cuca nessa vitória protocolar e que garante 13 partidas de invencibilidade no Brasileiro foi a sintonia fina entre Hulk e Diego Costa. O camisa sete com liberdade de movimentação e a nova contratação mais na referência. Ambos se procurando para tabelas, atacando os espaços para receber em profundidade.
No saldo final foram 60 minutos para aumentar ainda mais a esperança do torcedor atleticano. Com todos disponíveis e em boa forma, a tendência é um 4-4-2 com Nacho e Zaracho pelos lados, como aconteceu na reta final da partida. É possível seguir competitivo e ficar ainda mais letal na frente.
60% de posse, 22 finalizações a sete, nove a um na direção da meta. 88% de acerto nos passes e 21 a 14 nos desarmes. No último contragolpe, pênalti no toque de braço do zagueiro Rafael Thyere que Vargas converteu no ângulo.
O placar saiu barato para o Sport. Sem o time mineiro se esforçar tanto assim. Mais uma demonstração de fome e consistência. Agora com ataque ainda mais recheado.
(Estatísticas: SofaScore)
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