Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Rocha: Liverpool tenta repetir PSG, mas City na Premier League é outro papo
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Pep Guardiola x Jürgen Klopp quase sempre é especial. São dois treinadores de primeira prateleira que vão para outra dimensão quando se enfrentam.
Certamente o Liverpool não esperava ser subjugado no primeiro tempo em Anfield. Sofrendo com Milner improvisado na lateral direita contra Phil Foden, já que, desta vez, foi Grealish quem executou a função de "falso nove". O Manchester City rodava a bola, recuperava rapidamente na pressão pós-perda, a ponto de irritar o torcedor dos Reds.
Mas, assim como contra o PSG, faltou a contundência nas finalizações. 55% de posse, 85% de efetividade nos passes, sete a um nas finalizações. Mas apenas uma na direção da meta de Alisson. Klopp saiu correndo para o vestiário no intervalo. Certamente feliz por não ter sofrido gols depois de levar um "rondo" em 45 minutos.
Eis o problema do time azul de Manchester. Falta um Kane para diminuir a impressão de "arame liso". E a frustração de sofrer o primeiro gol no primeiro contragolpe bem engendrado do rival. De Salah para Mané e o toque na saída de Ederson.
Só que o City na Premier League tem uma cultura de vitória forte. Até o comportamento de Guardiola é diferente. Na Liga dos Campeões, um pouco mais passivo, contemplativo. Na competição por pontos corridos, mais valorizada na visão do catalão, mais combativo e inquieto. Transmitindo essa energia para seus comandados.
Com Sterling no lugar de Grealish, o atual campeão inglês dobrou a aposta na pressão e na intensidade até empatar com Foden, em jogada espetacular de Gabriel Jesus pela direita. Mas o Liverpool já percebera que teria que ser preciso na frente para ser competitivo na disputa.
Salah fez mais. Passou por Cancelo, Bernardo Silva e Laporte para fazer um gol espetacular. Mais belo que o de Messi na terça. Na Champions, o City jogou a toalha em Paris. Mas na liga...
Kevin De Bruyne lançou Foden contra Joe Gomez, não mais Milner. O belga ainda pareceu na área para bater e a bola desviar em Matip para empatar o clássico e vibrar muito. Jogando nos erros do City, os Reds quase saíram com a vitória, na falha grotesca de Ederson e Rodri salvando finalização de Fabinho.
Para reforçar a impressão de um jogaço. City com 52% de posse, 12 finalizações a seis, porém só três no alvo contra quatro. Mas mesmo penando para traduzir superioridade em gols, a equipe de Guardiola na liga é diferente. Outro papo.
Por isso o abraço de respeito e admiração dos treinadores no apito final. E o consenso de que ajudaram a entregar mais um excelente produto de entretenimento na principal competição nacional do planeta.
(Estatísticas: SofaScore)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.