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Rocha: O simples e belo recado de Renato Augusto na vitória do Corinthians
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Depois do fracasso absoluto, em resultado e desempenho, na derrota para o Atlético no Mineirão, o mínimo que se esperava de Sylvinho para enfrentar em casa o Cuiabá era optar por uma formação que se adaptasse melhor a um cenário de ocupação do campo de ataque para criar espaços.
O time de Jorginho nem montou retranca, tentou jogar em um 4-2-3-1, com Clayson cortando da esquerda para dentro, buscando espaços às costas de Gabriel, volante único do 4-1-4-1 corintiano, que variava com o avanço de Renato Augusto como meia central e Giuliano recuado.
Outra novidade era Lucas Piton, substituto do suspenso Fábio Santos. Quase sempre mais efetivo no apoio, colocou a bola na cabeça de Giuliano, gol que abriu o placar, em primeiro tempo relativamente controlado. O problema é que as quatro finalizações do Cuiabá foram no alvo. A melhor no último ato, já nos acréscimos. Chute espetacular e surpreendente de Pepê, ex-Flamengo que rendeu bem como volante do time visitante.
Surpreendentemente, o Corinthians não se abalou com o gol sofrido e resolveu o jogo logo na volta do intervalo. Com Renato Augusto —sacrificado nos jogos anteriores como referência do ataque em uma tentativa de Sylvinho, deslocando Roger Guedes para o lado esquerdo do ataque— mais recuado para pensar o jogo. Como gosta de atuar. Definindo em chute de fora da área ainda mais bonito que o de Pepê e depois servindo linda assistência para Guedes fazer 3 a 1.
Sem Willian, o melhor é mesmo colocar Jô como pivô, mesmo com limitações físicas do centroavante. O time se ajusta melhor, ainda que Gabriel Pereira não tenha entregado o melhor desempenho pela direita. Ou sofrer na parte final da partida, depois das substituições. Mais um sinal de que as contratações qualificaram um elenco que sofreria na metade de baixo da tabela sem os reforços.
O Cuiabá diminuiu para 3 a 2 na jogada aérea em bola parada e adiantou as linhas, porém não criou nenhuma chance clara para empatar. Com Du Queiroz improvisado na lateral esquerda e Luan, que entrou na vaga de Renato Augusto, ainda fora de sintonia, o Corinthians transformou a vitória tranquila em um pequeno drama.
Foram 55% de posse e 13 finalizações. O Corinthians jogou mais e construiu a vitória com propriedade. No ritmo de Renato Augusto, que deixou um belo e simples recado: no meio-campo, organizando o time, poucos no Brasil alcançam o mesmo nível. Que Sylvinho tenha entendido, de uma vez por todas.
(Estatísticas: SofaScore)
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