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Rocha: 'Novo' Chelsea funciona contra Spurs e pode ser opção para o Mundial
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Depois do empate fora de casa com o Brighton por 1 a 1 na terça, dia 18, o treinador Thomas Tuchel, consagrado pela FIFA no prêmio "The Best" como o melhor treinador da última temporada, informou que daria dois dias de folga aos jogadores do Chelsea, alegando que estes chegaram à exaustão por conta da forte sequência de jogos neste momento da temporada inglesa.
A outra solução para o clássico com o Tottenham no Stamford Bridge foi rodar um pouco o elenco, embora mantendo a base da última partida. Com Marcos Alonso e Kanté no banco e a equipe armada no 4-1-4-1, desfazendo novamente o sistema com três defensores e com mais mobilidade na frente.
Os Blues retomaram a intensidade alta, guardando melhor a meta de Kepa com a última linha mais plantada: Azpilicueta e Sarr nas laterais e Rudiger e Thiago Silva por dentro. Jorginho à frente protegendo a defesa e qualificando a saída de bola.
Na frente, Lukaku na referência fazendo a parede e movimentos interessantes pelos flancos: Ziyech e Mount revezando pela direita, um como meia, outro na ponta. Do lado oposto, Hudson-Odoi atacava bem aberto, dando amplitude e profundidade, com o apoio de Kovacic, que atuou mais avançado.
Um "novo" Chelsea com muito volume de jogo: 67% de posse, 88% de efetividade nos passes, 15 finalizações, sete no alvo. Nas redes com Ziyech, em chute com efeito que surpreendeu Lloris. No lance, Mount e até Azpilicueta atacaram o corredor direito para arrastar a marcação e o canhoto ganhar espaço para cortar para dentro e finalizar.
Depois um padrão do Chelsea de Tuchel na Premier League: bola parada ofensiva, gol de defensor. Desta vez, Thiago Silva, fazendo o 15º gol de um jogador da retaguarda no campeonato.
O Tottenham de Antonio Conte perdeu a invencibilidade na liga, que era de nove partidas. Tinha evitado na virada espetacular por 3 a 2 sobre o Leicester já nos acréscimos. Dois gols de Bergwijn, que acabou ganhando a vaga de Lucas Moura ao lado de Harry Kane no 4-4-2 que também contava com quatro mais fixos atrás e Doherty e Sessegnon pelos lados.
Um time desfalcado e muito engessado que não resistiu a um Chelsea que voltou a jogar uma rotação acima do adversário. Batendo o rival pela quarta vez seguida na temporada. Mostrando que o descanso foi fundamental, assim como as alterações de Tuchel que podem funcionar no Mundial de Clubes. Competição que, agora sim, entra no horizonte do campeão europeu.
(Estatísticas: SofaScore)
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