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Rocha: Mesmo sem Yuri Alberto, Inter tem elenco para competir na temporada
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25 milhões de euros, para a conjuntura brasileira em termos de moeda e o contexto do Internacional no mercado, é uma proposta irrecusável.
Yuri Alberto vai para o Zenit já e o Colorado, que tinha 75% dos direitos econômicos, ainda fica com 10% e pode lucrar em uma futura negociação dentro da Europa. Os 112 milhões de reais que receberá aproximam o clube da meta do orçamento de 2022: 120 milhões em vendas de atletas.
Um excelente negócio que, logicamente, tem como consequência a perda de uma peça importante do elenco. Mas agora há dinheiro para buscar uma reposição e o grupo já tinha ganhado força com algumas contratações.
Como Wesley Moraes e David, que deixaram boa impressão nos 2 a 0 sobre o União Frederiquense, segunda vitória no Gaúcho. Ambos confirmando a expectativa do acréscimo de características ao grupo agora comandado por Alexander Medina: presença de área, estatura e trabalho de pivô do primeiro e velocidade e versatilidade do segundo.
A melhor notícia para o Inter em 2022 é a coerência entre o estilo do treinador uruguaio e o "DNA" da equipe que foi vice-campeã brasileira com Abel Braga e naufragou na virada para Miguel Ángel Ramírez. É time para jogo direto, porém com mais intensidade que nos tempos de Diego Aguirre.
É desta forma que alguns pilares rendem melhor, como Edenilson e Taison. Com campo para correr ou ganhando a segunda bola já mais próximo da área adversária. D'Alessandro é o ídolo veterano para a necessidade de liderança, mais posse e força na bola parada, como no gol que colocou o Beira-Rio em êxtase na última partida.
Fabricio Bustos, contratado ao Independiente, é uma boa sacada no mercado carente de laterais-direitos. Liziero é volante de bom passe e pode funcionar como alternativa quando o jogo pedir construção mais qualificada diante de adversários fechados. Gabriel Boschilia está de volta e também entrega versatilidade no meio, atuando pelo meio ou partindo da ponta para dentro.
Vai competir na temporada. Obviamente com mais chances no Gaúcho e na Sul-Americana, podendo sonhar na Copa do Brasil, dependendo do próprio caminho e também dos favoritos Palmeiras, Atlético e Flamengo nas competições. Nos pontos corridos, o G-4 é possível, mas a concorrência será mais forte em uma "corrida" de resistência.
É possível ter esperanças. Principalmente se a grana da ótima venda de Yuri Alberto for bem investida para oferecer um cardápio ainda mais variado a Medina.
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