Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Rocha: Vasco vive a dor e a delícia de depender de Nenê
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Foi uma noite de solidariedade, nostalgia, preocupação e, por fim, alegria em São Januário.
O Vasco homenageou e arrecadou por Petrópolis, cidade devastada pelas chuvas. Celebrou a volta de Felipe ao estádio, agora como treinador do Bangu. Viu a torcida vaiar o time na saída para o intervalo, depois de uma atuação fraca nos primeiros 45 minutos.
Mas, no final, celebrou a atuação de Nenê no segundo tempo, que com bela de calcanhar assistência para Raniel e um golaço de falta, com direito a beijo na esposa durante a comemoração, descomplicou o jogo e garantiu mais três pontos que vão colocando o time de Zé Ricardo nas semifinais do Carioca.
Embora o trabalho esteja no início e a grande meta para a temporada seja o retorno à Série A do Brasileiro, o desempenho muito irregular contra equipes mais frágeis é preocupante. O jogo não flui pelos muitos erros de passe e o Vasco apresenta deficiências recorrentes dos times de Zé Ricardo: espaços entre os setores quando precisa se instalar no campo adversário, saída de bola lenta e pouca mobilidade do quarteto ofensivo, com os pontas Bruno Nazário e Gabriel Pec sempre abertos, sem circular pelo ataque.
A responsabilidade de criar para Raniel e decidir fica para Nenê. Aos 40 anos, o meia joga bonito, toca com elegância mesmo com o gramado molhado e procura os atalhos. Ainda é o artilheiro do campeonato, com cinco gols. As retinas agradecem. E Felipe, à beira do campo, deve ter lembrado dos seus tempos de "maestro" cruzmaltino.
Fisicamente, porém, é claro que vai precisar de uma dosagem ao longo do ano. E a dura Série B não oferecerá jogos tranquilos para poupar o craque do time. Se até contra o Bangu ele precisou desequilibrar...É a dor e a delícia de depender de um veterano talentoso.
Mais um problema para Zé Ricardo encontrar soluções. Na noite de múltiplas sensações em São Januário, a arte do "Vovô" Nenê prevaleceu.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.