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O cometa é Darwin! Liverpool leva Supercopa com time mais pronto
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Mais um jogaço entre as equipes de Pep Guardiola e Jürgen Klopp, desta vez abrindo a temporada inglesa com a Supercopa no King Power Stadium.
Intensidade máxima, times organizados para atacar e fazer as transições, com mudanças pontuais. A mais "radical" sendo a inserção de um centroavante de referência no Manchester City. Erling Haaland tem enorme potencial, já é realidade. Mas a adaptação no jogo posicional do atual bicampeão inglês não é simples.
O Liverpool perdeu Sadio Mané, mas a estrutura do 4-3-3 segue intacta, com meio-campo dando suporte aos laterais Alexander-Arnold e Robertson e a liberdade ao trio agora, ou por enquanto, formado por Salah, Firmino de volta ao time titular e Luis Díaz.
Foram esses movimentos mais automatizados, sem um "corpo estranho" que deu vantagem aos Reds na maior parte do jogo. Um pouco menos depois de abrir o placar, no chute de Arnold que desviou em Aké.
Os citizens adiantaram as linhas, aproximaram De Bruyne de Haaland, com Bernardo Silva novamente mais junto ao volante Rodri na armação de trás. Assim a equipe de Guardiola deu trabalho ao goleiro Adrian, substituto do lesionado Alisson, Mas tinha um "ponto cego", e aí não vai uma perseguição deste que escreve.
Só que parece claro que permitir as saídas de Sterling e Gabriel Jesus e manter o hesitante e inconstante Jack Grealish é o tipo de aposta que o treinador catalão quer ganhar sozinho e quebrar a banca. O inglês acrescentou bem pouco pela esquerda.
Phil Foden e a novidade Julián Álvarez ajudaram mais, ao substituírem Mahrez e o próprio Grealish, participando do gol de empate, marcado pelo argentino contratado ao River Plate. E deixando a impressão de que a virada parecia possível.
Mas havia Darwin Núñez, o uruguaio que entrou no lugar de Firmino e foi o verdadeiro cometa a mudar o jogo no momento decisivo em Leicester. Sofreu o pênalti convertido por Salah e definiu nos acréscimos os 3 a 1. É mais centroavante que os companheiros de ataque, porém a adaptação ao estilo sanguíneo de Klopp parece mais fácil.
O treinador alemão, em sua oitava temporada, faz história alcançando o título que faltava, agora superando o também lendário Bob Paisley. E o Liverpool reconquista o título depois de 16 anos. A temporada começa mais que promissora. Com Darwin prometendo evolução ao que já era muito forte,
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