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Dupla Vidal-Victor Hugo aponta o caminho para Flamengo no Brasileiro
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Um tem 35 anos e muita rodagem internacional, o outro apenas 18 e vivendo suas primeiras experiências no futebol profissional. Mas a sintonia fina entre o veterano e o garoto promissor foi o que facilitou e proporcionou momentos de espetáculo nos 4 a 1 do Flamengo sobre o Atlético-GO no Maracanã cheio outra vez.
Vidal comandou saída de bola qualificada e intensa pressão pós-perda, empurrando Victor Hugo para circular por todos os setores do ataque e ser o meia que cria e finaliza. Os dez reservas de Dorival Júnior atropelaram um adversário que entrou com titulares por necessidade de recuperação no Brasileiro e se desmontou depois da arrancada de Victor Hugo pela direita que terminou na assistência para Lázaro, o atacante móvel do 4-3-3 rubro-negro que abriu o placar.
Marinho completou a trinca de protagonistas no ataque, partindo da direita para dentro com a vontade costumejra, marcando gol e sofrendo o pênalti que Vidal converteu e se inebriou na comemoração com a torcida que tanto o encantou e certamente foi um dos elementos para uma das maiores "cavadas" de um jogador para atuar por um clube nos últimos tempos.
Mas Victor Hugo ressurgiu para mostrar com golaço de categoria quem foi o melhor em campo nos 45 minutos avassaladores que definiram a vitória que confirmou os 100% de aproveitamento nos quatro jogos mais acessíveis na virada para o returno. Sequência que pode deixar o Flamengo no G-4, algo que parecia impossível na transição do desastre Paulo Sousa para o "bombeiro" Dorival.
Sinaliza o futuro próximo também, nas semanas decisivas de Libertadores contra o Corinthians e na volta da Copa do Brasil diante do Athletico. Com Varella e Pulgar, os novos contratados para a lateral direita e meio-campo, o time "alternativo" do Brasileiro pode ser ainda mais competitivo, mesmo encarando São Paulo e Palmeiras fora de casa e um Athletico provavelmente também com reservas, a três dias de decidir a vida no mata-mata nacional.
Nitidamente melhor preparado fisicamente e com a proposta de jogo assimilada, mesmo com variações táticas, o Flamengo vai resgatando a qualidade que parecia embotada ou até esquecida. E os reservas apontam o caminho para os titulares: objetividade e precisão para transformar o domínio em gols e poder administrar a vitória e o fôlego no segundo tempo.
Apesar dos incríveis gols perdidos por Lazaro, um em cada tempo, e de um Everton Cebolinha ainda se adaptando aos companheiros e à função de abrir o campo pela esquerda.
Mas com Vidal ditando o ritmo e Victor Hugo voando e decidindo. Ambos podendo contribuir também, se necessário, nas copas. Na recuperação de um Flamengo que parecia com a temporada perdida e agora vê luz na frente, já piscando no retrovisor dos concorrentes. Talvez não seja possível ultrapassá-los, mas fazer uma corrida digna, que faça o torcedor sair em êxtase do Maracanã.
Como na noite de sábado em que o algoz do Corinthians na quarta-feira foi para casa nocauteado.
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