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Sucesso ou fracasso de europeus na Liga das Nações terá peso na Copa?
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A Liga das Nações da UEFA teve seu início logo na temporada seguinte à Copa do Mundo na Rússia. Portanto, esse será o primeiro Mundial com essa novidade no calendário europeu.
Uma bela sacada para manter o nível de competição, sem os amistosos que hoje parecem atrapalhar a preparação e, principalmente, não atrair público nos estádios e audiência em TV e streaming.
A grande dúvida que fica é sobre o tamanho do impacto dos resultados, da classificação no topo e no descenso desta edição, especialmente das seleções mais tradicionais, no Mundial do Catar.
Como no maluco Grupo 3, em que Hungria e Itália, que estão fora da Copa, vão disputar na Arena Puskas a vaga na semifinal, enquanto Alemanha e Inglaterra farão um "amistoso" em Wembley com um certo tom melancólico pela eliminação dos campeões mundiais de 2014 e o rebaixamento do "English Team".
Eis a dúvida: o clássico que foi final de Copa em 1966 e semifinal em 1990 terá clima de fim de festa ou de forte teste antes da viagem ao Catar?
A França, atual campeã do torneio e também da Copa, já está eliminada no Grupo 2, porém o desempenho nos 2 a 0 sobre a Áustria foi animador. Chegará abaixo de Dinamarca e Croácia, que disputam a vaga na semifinal?
Espanha e Holanda, que lideram os outros dois grupos e podem confirmar as classificações em casa contra Suíça e Bélgica, respectivamente, aumentaram suas perspectivas para o Mundial pelas boas campanhas?
Só saberemos a relevância de uma competição que pegou, mas sem o peso de uma Eurocopa, daqui a 57 dias. O calendário mudou, mas uma coisa não se altera: vence a Copa a melhor seleção do mês em que é disputada. O contexto é sempre fundamental.
Como em 1982, quando a Itália vinha de uma sequência sem vitórias e depois do Mundial da Espanha também ficou sem ganhar por um tempo, porém venceu os quatro jogos mais importantes para levantar a taça: Argentina, Brasil, Polônia e Alemanha.
A trajetória e o trabalho a longo prazo são importantes, como aconteceu com Espanha e Alemanha em 2010 e 2014, consolidando fortes ciclos. Mas é a capacidade de resolver problemas e se impor nas fases finais do torneio mais importante é que fica para a história.
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