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Athletico chega à final da Libertadores com vida difícil até no Brasileiro
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O Athletico eliminou o bicampeão Palmeiras na semifinal da Libertadores com bom desempenho em Curitiba, sustentando o resultado com dez homens, e aproveitou a vantagem numérica no Allianz Parque, após a expulsão de Murilo, para buscar um empate que parecia improvável.
Eliminado na Copa do Brasil, pelo próprio Flamengo nas quartas, tinha apenas o Brasileiro para se dedicar. Os jogos serviriam como preparação para Guayaquil e também garantir uma posição confortável no G-6 para não depender de vitória e título inédito para garantir vaga na próxima edição do torneio sul-americano.
Desde então, foram nove jogos. duas vitórias, três empates, quatro derrotas. 11 gols marcados, 15 sofridos. Um terço dos pontos conquistados, 33,33% de aproveitamento.
O suficiente para ver sua vida complicada nos pontos corridos. Ainda na sexta colocação, mas com Atlético Mineiro com os mesmos 51 pontos em sétimo, o São Paulo um ponto atrás. Fortaleza (48) e Botafogo (47) também estão no encalço.
Nas quatro últimas rodadas, na ressaca de uma possível derrota no Equador, os confrontos com Goiás e Botafogo em casa e Internacional e Atlético-GO como visitante. Se mantiver o aproveitamento recente, a ameaça de ficar fora até do G-8 é real.
Por enquanto, foco na decisão. Provavelmente com linha de cinco atrás, mais Hugo Moura na forte proteção que deve fechar o meio e o corredor por onde Rodinei passa. Com a bola, Fernandinho articula para Pablo ou Vitor Roque e Terans na frente. Buscando também as inversões para os alas Khellven e Abner Vinicius em ataques rápidos.
É possível vencer o favorito Flamengo e fazer história, mesmo com o mau momento técnico. Até porque a mobilização e a concentração serão outras. Para fechar o ano com festa apoteótica e tratar o resto do Brasileiro como meros amistosos. Porque se depender deles para um 2023 competindo no mesmo nível, a coisa pode azedar em Curitiba.
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