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Vasco sobe com drama no lugar do protocolo
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Ficou para a última partida o que deveria estar definido há, pelo menos, quatro rodadas.
Mas o Vasco, com um dos melhores e mais caros elencos da Série B, na prática sustentado por uma garotada talentosa e identificada com o clube, resolveu criar um roteiro épico para um acesso, na teoria, tão protocolar quanto o do Cruzeiro.
A vitória por 1 a 0 no Maracanã cheio sobre o campeão no turno era o sinal de que a briga pelo topo poderia ser mais equilibrada. Mas o time cruzmaltino brincou de disputar uma competição por pontos corridos praticamente sem treinador, enquanto os mineiros tinham o uruguaio Paulo Pezzolano como grande símbolo da campanha.
Interino Emilio Faro, depois a loucura de entregar o comando técnico a Mauricio Souza, inexperiente e com imagem associada ao rival Flamengo, embora vascaíno. Retorno de Faro e, por fim, a volta de Jorginho com a esperança de repetir em 2022 o sucesso local com o título carioca invicto em 2016. Depois de não evitar novo rebaixamento no ano anterior.
O Vasco errou tudo o que podia e criou uma "final" fora de casa com o Ituano. Ao menos a mobilização foi forte e o início intenso, abrindo o placar no pênalti bem cobrado por Nenê e depois aproveitando o homem a mais para se impor e quase ampliar.
Depois da expulsão de Andrey, um jogo "briga de rua" com destaque para os goleiros, transformando o inconstante Thiago Rodrigues em um dos herois do acesso. Mas não precisava ser assim.
E não poderá ser no ano que vem, de volta à Série A e com investimentos da SAF. Mais planejamento e método, menos drama.
O sofrimento cria a catarse na vitória, mas certamente o torcedor apaixonado, que levou o time no colo, prefere um pouco de estabilidade e sonha com dias mais tranquilos e a esperança de lutar por objetivos maiores. Um lugar mais condizente com a grandeza do Vasco.
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