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Em jogo "copeiro" no estilo Felipão, Athletico se afirma como grande
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O Athletico foi gigante no mata-mata ao longo da temporada. Só parou no campeão Flamengo, na Copa do Brasil e na final única da Libertadores.
Eliminou o bicampeão Palmeiras no torneio continental, além da vitória espetacular nas quartas sobre o Estudiantes na Argentina, com gol de Vitor Roque no último lance.
Time copeiro, no estilo Felipão. Vendeu muito caro os dois reveses para o melhor time do continente. Duas derrotas pelo placar mínimo.
Foi com esse espírito, na rodada derradeira, que o Athletico atropelou o Botafogo por 3 a 0 na Arena da Baixada. Domínio completo a partir dos 20 minutos de jogo e indo às redes na segunda etapa, com gol contra de Adryelson, depois Vitor Roque, logo após um gol anulado, e um golaço de Erick já nos acréscimos.
Massacre de 25 finalizações, 18 de dentro da área, dez no alvo. Com Terans de titular - inexplicável o início da final da Libertadores na reserva, diga-se. Mas sobrando com Kellven forte no apoio pela direita, Vitinho abrindo o campo pela esquerda e muita mobilidade de Fernandinho, Alex Santana, Vitor Roque e o próprio Terans. Muito volume de jogo.
Engolindo um Botafogo assustado com o peso do jogo. Deixando claro que o projeto que foi tocado com o Brasileiro em andamento não tinha caixa para o salto no G-6 ou no G-8. Claramente a imposição do adversário foi mental, de um time bem mais acostumado que o outro a disputas decisivas.
Adryelson, Cuesta, Tche Tche, Jeffinho e Tiquinho, os pilares alvinegros, não seguraram a pressão. Porque o trabalho de Luís Castro ainda não está maduro para um desafio desse tamanho. A vaga na Sul-Americana ficou de bom tamanho. Agora é perseverar, como fez John Textor com correção. Pré-temporada, uma maior estabilidade nas mudanças de peças, tempo e pés no chão.
O Athletico terá Felipão como "manager" ao estilo Alex Ferguson, com o auxiliar Paulo Turra como treinador e a força de um projeto consolidado. Sem uma conquista marcante no ano, mas com a solidez que garante o G-6. Para se afirmar como grande e incomodar os gigantes.
(Estatísticas: SofaScore)
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