Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Nova eliminação joga Alemanha no maior buraco de sua história
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A Alemanha virou para 4 a 2 contra a Costa Rica e pagou por depender da Espanha, que poupou titulares e, com a derrota por 2 a 1 para o Japão, não só eliminou uma tetracampeã mundial, como entrou na rota de Marrocos nas oitavas e fugiu do Brasil nas quartas. Nenhuma acusação ou ilação, apenas os fatos.
E o fato é que a Alemanha, depois da apoteose dos 7 a 1 sobre o Brasil no Mineirão e do título no Maracanã, com a artilharia histórica de Miroslav Klose a reboque, se enfia no maior buraco de sua história. O país de quatro títulos e oito finais, que nunca havia sido eliminado na fase de grupos, emenda dois vexames seguidos.
Primeiro por estender demais o trabalho campeão de Joachim Low até a crise ficar insustentável, agora fundamentalmente pela falta de um centroavante world class - e Lewandowski sofrendo com a mediocridade da Polônia...
Muitas chances desperdiçadas, especialmente na estreia. Muller está na reta final de carreira, Musiala ainda é verde para ser tão decisivo e Fullkrug, que marcou também na despedida, não tem alto nível para ser o substituto de Miroslav Klose. E o jogo posicional, com última linha muito adiantada, também cobrou seu preço defensivamente.
Não é para destruir tudo, mas rever muita coisa. Desde o domínio absoluto do Bayern de Muniquee a falta de competitividade na Bundesliga até o estilo um pouco mais vertical, direto e contundente na seleção. Só não pode continuar assim, pois rebaixou a gigante a um nível inimaginável.
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