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André Rocha

OPINIÃO

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Sem Rossi até julho, Flamengo só tem a regularidade de Santos para confiar

Santos, goleiro do Flamengo, em ação durante jogo do clube na Libertadores - Thiago Ribeiro/AGIF
Santos, goleiro do Flamengo, em ação durante jogo do clube na Libertadores Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Colunista do UOL Esporte

11/01/2023 09h40

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O goleiro argentino Agustín Rossi será goleiro do Flamengo. Pré-contrato assinado até 2027. Mas o Boca Juniors sequer discutiu com o clube brasileiro a imediata liberação do atleta de 27 anos.

É até possível uma reviravolta e o clube xeneize aceitar a conclusão do negócio agora, mas, ao menos por enquanto, os goleiros do Flamengo para os primeiros desafios da temporada 2023, sendo o mais importante o Mundial de Clubes, serão Santos, Hugo e Matheus Cunha.

Ou seja, de opção realmente confiável para a meta pensando em Supercopa do Brasil contra o Palmeiras, estadual e Recopa Sul-Americana, além do torneio da FIFA no Marrocos, o treinador Vitor Pereira conta apenas com o titular.

Hugo Souza tem sondagens e uma proposta do Vissel Kobe, o Flamengo via com bons olhos uma saída do promissor, mas irregular goleiro, porém terá que mantê-lo até junho. Matheus Cunha vai ganhar rodagem no Carioca, não está pronto.

Santos terá que manter a regularidade e também sorte para não se lesionar, nem ser suspenso. Em 2022 conseguiu emendar 32 partidas consecutivas até ser poupado na reta final da temporada. Era o único titular fixo nas copas e no Brasileiro. No total, atuou em 37 jogos, sofreu 24 gols e não foi vazado em 18 partidas.

É seguro e confiável, peça fundamental. Mas não poderá faltar em momentos importantes até a chegada de Rossi. Sempre um risco.