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André Rocha

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Vitor Pereira corrige rota e Flamengo passeia dosando energias

Pedro, do Flamengo, comemora seu gol contra o Nova Iguaçu, pelo Campeonato Carioca 2023 - Thiago Ribeiro/AGIF
Pedro, do Flamengo, comemora seu gol contra o Nova Iguaçu, pelo Campeonato Carioca 2023 Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Colunista do UOL Esporte

21/01/2023 18h51

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O Nova Iguaçu entregou fácil o roteiro típico dos passeios do Flamengo: gol cedo, pouca resistência e ainda uma expulsão no primeiro tempo.

Difícil avaliar qualquer coisa nesse cenário. Nem a boa atuação de Matheuzinho. Sem ninguém para marcar, com corredor aberto para descer e o entrosamento que falta a Varela, além da clara boa vontade dos companheiros com o jogador há mais tempo no grupo, fica tudo mais fácil.

Fabrício Bruno mostrou mais uma vez as qualidades que o credenciam a buscar a titularidade em jogos grandes: rapidez na cobertura, bom passe longo e, principalmente, o bom aproveitamento nas finalizações, muitas vezes um problema até dos artilheiros Gabigol e Pedro, que completaram os 5 a 0 no Maracanã com dois gols cada.

Mas a melhor notícia foi a correção de rota de Vítor Pereira, mesmo com três dias de atraso. Apenas Santos, Gérson e Pedro iniciaram o jogo. Foram oito mudanças em relação ao empate sem gols com o Madureira em Cariacica. Teria sido muito mais razoável poupar quando precisou viajar, ainda que em trajeto curto. Repetir a formação às 16h, com apenas 67 horas de intervalo entre as partidas, seria uma loucura.

Melhor para Varela, David Luiz e Ayrton Lucas que descansaram e Léo Pereira, Thiago Maia, Everton Ribeiro, Arrascaeta e Gabigol que entraram no segundo tempo, com o jogo resolvido, e só ganharam ritmo. Bom também para Filipe Luís, que, enfim, estreou em 2023 e mostrou a classe costumeira.

Na terça, o último jogo antes da Supercopa do Brasil contra o Palmeiras. Bangu em Volta Redonda. Basta o treinador português fazer o simples, rodando o elenco, poupando quem apresentar desgaste e controlando os minutos dos atletas. Para vencer e, o mais importante, dosar energias. Sem invenções ou exageros.