Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Renato Augusto, Rodrigo Caio e o toque de classe quando o corpo permite
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Rodrigo Caio não jogava desde julho. Mais de 150 dias longe dos campos. Apenas 12 partidas pelo Flamengo em 2022.
Voltou no empate por 1 a 1 com o Bangu, no Raulino de Oliveira, acompanhando a garotada. Era para estar com o grupo principal na preparação para a Supercopa do Brasil, mas em Volta Redonda conseguia mais uma vitória entre tantos reveses na carreira.
A cada toque na bola, mesmo o mais simples, a técnica acima da média. A inteligência para liderar os meninos e a empatia e a total compreensão da dor do companheiro Noga, que saiu contundido minutos depois de entrar no lugar do próprio Caio, que atuou por 60 minutos e nada sentiu.
Difícil para Vitor Pereira contar com o zagueiro de 29 anos e físico castigado por seguidas lesões. Mas toda vez que estiver em campo, mesmo em uma partida que valeu apenas pelo gol de Lorran, 16 anos, o mais jovem a marcar gol pelo time profissional do Flamengo, o nível do futebol praticado no Brasil invariavelmente sobe.
O mesmo vale para Renato Augusto, que até teve um 2022 produtivo: participou de 50 partidas, marcou cinco gols e serviu oito assistências. Pela primeira vez atuando por 90 minutos na temporada, liderou o Corinthians na virada sobre o Guarani por 2 a 1. Na Neo Química Arena, casa do time cujo rendimento depende muito do mando de campo.
Mas também de seu camisa oito. O homem das inversões da esquerda para Fagner, da finalização característica com efeito que já salvou o time paulista tantas vezes. Da assistência com incrível categoria para Roger Guedes empatar.
A recorrência de lesões e os períodos de afastamento, mesmo aos 34 anos, não são os mesmos de Rodrigo Caio. Mas Fernando Lázaro sabe que nem sempre poderá contar com o melhor e mais importante meio-campista do elenco. Resta a sabedoria de administrar os minutos possíveis para os momentos mais importantes.
Nos dois casos, o toque de classe quando o corpo permite. Cabe ao time aproveitar e ao torcedor desfrutar.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.