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André Rocha

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

América do Sul não tem seis times para competir de fato no novo Mundial

Bola bate no braço de Luan após chute de Azpilicueta durante Chelsea x Palmeiras - Tullio Puglia - FIFA/FIFA via Getty Images
Bola bate no braço de Luan após chute de Azpilicueta durante Chelsea x Palmeiras Imagem: Tullio Puglia - FIFA/FIFA via Getty Images

Colunista do UOL Esporte

10/02/2023 06h23

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Desde 2016, o campeão da Libertadores disputou apenas três finais do Mundial de Clubes da Fifa. Um ano sim, outro não.

Grêmio, Flamengo e Palmeiras. Mas os dois últimos ficaram de fora em 2020 e agora, se juntando a Atlético Nacional e River Plate nos vexames sul-americanos que já estão ficando comuns.

A ponto de profissionais que trabalham em clubes de outras confederações já questionarem a entrada direta na semifinal. Um privilégio que não condiz com a realidade.

Valem ainda a força no passado e também o fato de que só sul-americanos venceram quando os europeus não ficaram com o título no formato atual. Cabe ao Al Hilal tentar mudar isso no sábado.

É possível, por consequência, questionar também a presença de seis times do continente no formato anunciado pela Fifa para 2025. Só dois a menos que os outros europeus, e as outras 18 vagas distribuídas pelas outras confederações.

A América do Sul tem seis times para competir em bom nível? Considerando a última edição, seriam Flamengo, Athletico, Palmeiras, Vélez Sarsfield, Atlético Mineiro e Corinthians.

Todos teriam dificuldades e, provavelmente, seriam presas fáceis para os europeus. Pela última Champions, Real Madrid, Liverpool, Manchester City, Villareal, Bayern de Munique e Chelsea.

Talvez Ramón Díaz, treinador do Al Hilal, tenha razão. Assim como Pitso Mosimane, então treinador do Al Ahly, também criticou o status do campeão da Libertadores. As vozes vão se multiplicando por conta do que se vê no campo.