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Flamengo caótico vence e mostra que ser quarto no Mundial é "feito" único
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Foi uma vitória no modo pelada.
Um 4 a 2 em que o Flamengo simplesmente não existiu sem bola e viveu na frente da qualidade de seus atacantes e, principalmente, da ingenuidade dos defensores do Al-Ahly. Incluindo a expulsão que começou a virar o jogo.
Mas o time egípcio teve a bola do 3 a 1 para definir o terceiro lugar. Santos pegou, assim como o pênalti mal batido com o jogo empatado por 1 a 1.
Difícil avaliar um jogo caótico. Só fica a impressão de que o Flamengo precisa de uma pré-temporada de fato. Só que ainda tem uma Recopa Sul-Americana para disputar. Logo depois uma sequência de clássicos no estadual.
As longas férias e a preparação capenga vêm cobrando o preço. A forma como o time perde as disputas físicas chega a ser constrangedora. Everton Ribeiro fraqueja em qualquer dividida ou duelo no corpo.
Gabigol compensou com a precisão costumeira nos pênaltis e Pedro deve ser o artilheiro do torneio, com quatro gols. É o único saldo positivo. Defensivamente, os números são devastadores: contra Palmeiras e nos dois jogos do Mundial, nada menos que nove gols sofridos. Média de três por jogo. Ridicula, mesmo considerando o início do ano.
Valeu apenas por fugir do vexame absoluto que seria uma quarta colocação. Jogando esse nada o Flamengo ficou em terceiro.
Dá a exata noção do "feito" de quem conseguiu perder os dois jogos - o segundo nos pênaltis, mas igualmente vexatório. Sim, o Palmeiras de Abel Ferreira, único sul-americano em 2020, sem fazer gols. Realmente requer muito esforço...
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