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Bayern a um empate de novo fiasco do PSG na Champions
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O primeiro tempo no Parc des Princes mostrou que o PSG não pode depender apenas de Messi e Neymar em um jogo grande de Champions.
A preparação e o foco não são os mesmos de antes da Copa do Mundo e, no caso da ida das oitavas do torneio, havia também os muitos méritos do Bayern de Munique.
Time do perfeccionista Julian Nagelsmann, que armou um trio atrás com Pavard, Upamecano e De Ligt, abriu João Cancelo e Coman nas alas, deu sustentação por dentro com Kimmich e Goretzka e soltou Musiala e Sané para buscar o jogo entrelinhas e se juntarem a Choupo-Moting, a referência na frente. O 3-4-2-1 tão apreciado pelos treinadores europeus, de Antonio Conte a Paulo Sousa.
Muito volume de jogo, mesmo como visitante, e a imposição tática que tirava do jogo as estrelas adversárias e obrigava Sergio Ramos, em noite mais inspirada que o companheiro de zaga Marquinhos, a se desdobrar em coberturas e confrontos diretos. O menino Zaire-Emery, 16 anos, tentava ajudar Hakimi contra Coman e Musiala.
Pressão que seguiu no segundo tempo, com Alfonso Davies na vaga de Cancelo e invertendo o lado de Coman, que recebeu o cruzamento da esquerda para, entrando à direita, finalizar por baixo de Donnarumma e repetir o gol da final de Lisboa em 2020.
Quatro minutos depois, Christophe Galtier apelou para o Mbappé, recuperado de lesão muscular, porém ainda não 100%. Nagelsmann não vacilou e inverteu o lado de Pavard, já com cartão amarelo, com Upamecano indo para a direita atrás do craque realmente decisivo do PSG no momento.
Mbappé até empatou, mas Nuno Mendes, principal válvula de escape à esquerda, estava impedido ao receber antes de dar a assistência. É o artilheiro da última Copa pela França a última esperança de evitar mais um fiasco do time bilionário na sua grande obsessão.
Na Allianz Arena vai precisar de um Bayern disperso, ou sendo punido com gols na queda natural que times muito intensos sempre passam no segundo tempo, com o desgaste dos titulares e as substituições não mantendo o nível. E sem Pavard, expulso na segunda etapa por falta dura em Messi, que rendeu o segundo amarelo.
O problema é resistir à pressão que será ainda maior em Munique no primeiro tempo. Em Paris, foram 57% de posse e dez finalizações a um dos bávaros em 45 minutos. Na segunda etapa, posse dividida e oito finalizações para cada lado.
Mas o PSG irregular, inconstante e um tanto caótico não tem consistência para buscar a virada no confronto. Vai depender novamente dos talentos. Em especial de um Mbappé que, até a volta em três semanas, pode estar voando de novo e encarar essa missão quase impossível.
(Estatísticas: SofaScore)
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