Brasil poderá ficar sem basquete na Olimpíada após 44 anos
Faz mais de 40 anos que o basquete brasileiro não fica totalmente de fora das Olimpíadas - desde Montreal, em 1976, para ser mais exato. E isso pode acontecer nos Jogos de 2020, em Tóquio. Com a eliminação neste domingo da seleção feminina, restam poucas chances para vermos uma equipe nacional no país asiático. E com o agravante que na edição deste ano teremos, pela primeira vez na história, também o basquete 3X3.
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A seleção feminina de 3X3, aliás, já está eliminada e não atuará na estreia do programa nos Jogos. As esperanças para Tóquio ficam, agora, com as duas seleções masculinas, algo não tão comum para a modalidade que nos últimos anos viu as meninas brilharem, participando de todas as edições desde 1992 (os rapazes voltaram a participar, depois do hiato pós-Atlanta, em 1996, apenas em 2012, em Londres).
A seleção masculina de 3X3 disputa o Pré-Olímpico Mundial em março na Índia junto a outras 23 seleções, que estarão divididas em três grupos. São apenas três vagas disponíveis e as perspectivas não são das maiores. Na quadra, a chance do time do técnico Aleksandar Petrovic tampouco é gigante. A equipe jogará o dificílimo Pré-Olímpico Mundial na Croácia e enfrentará os donos da casa e a Tunísia na primeira fase. Dois avançam e enfrentam os dois melhores da chave que conta com Alemanha, México e Rússia. Os quatro mais bem colocados se enfrentam na semifinal, o ganhador vai à final e apenas o campeão do Pré-Olímpico que começa em 23 de junho jogará em Tóquio.
Nos Jogos Olímpicos de Montreal de 1976 nem a seleção masculina e nem a feminina se classificaram para as Olimpíadas (foi a primeira vez que houve basquete das meninas no programa dos Jogos inclusive). Entre 1980 e 1988, apenas a dos rapazes se fez presente. Em 1992 e 1996, as duas foram e a feminina conseguiu a prata em Atlanta. Em 2000 (bronze), 2004 (quarta colocação) e 2008, apenas a das meninas. E nas duas últimas edições, em 2012 e 2016, os dois times estiveram presentes.
A situação do basquete por aqui já foi melhor, como se vê.
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