Alteração das Olimpíadas mexe com programação das seleções brasileiras

A alteração dos Jogos Olímpicos de 2020 para 2021 fará, obviamente, com que o calendário das seleções brasileiras seja revisto. Se nas categorias de base o maior impacto segue sendo o das viagens devido à restrição do coronavírus, na categoria adulta o que mais pega, mesmo, é a organização dos torneios nacionais, continentais e da Federação Internacional de Basquete.

A seleção brasileira feminina, eliminada no Pré-Olímpico de Bourges neste ano, teria um Sul-Americano na Colômbia em junho, mas ao que tudo indica a competição será mesmo adiada. Além disso, há uma iniciativa em curso para transformar as eliminatórias femininas no mesmo formato da masculina, ou seja, com janelas durante a temporada dos clubes. Não há nada certo em relação a isso, mas essa alteração da Olimpíada deve acelerar esta modificação. É bem possível, inclusive, que o Sul-Americano não aconteça em 2020, fazendo com que as eliminatórias ocorram já no segundo semestre.

No masculino, algumas janelas referentes a AmeriCup (Copa América) podem vir a ser postergadas no calendário, mas a principal mudança mesmo vai ser em relação ao Pré-Olímpico que a seleção masculina jogará na Croácia em 2021 (seria neste ano, claro). Fica indefinido, desde já, se em ano Olímpico (2021) haverá também a AmeriCup. Se for acontece, fica a dúvida em como seria a formatação de praticamente dois times concomitantes envolvendo o técnico Aleksandar Petrovic e a Confederação Brasileira.

São muitas dúvidas e, obviamente, poucas respostas. Ouvida pela reportagem, a CBB informou que tem mantido contato constante com a Federação Internacional, que em breve irá formalizar todas as questões envolvendo calendários, organização e torneios tanto no adulto quanto nas categorias de base.