Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Vítor Pereira: é tão mais fácil perseguir do que refletir
Errar, refletir, admitir e corrigir a tempo. Somos seres humanos. Nem sempre vivemos de acertos, inúmeras vezes também pisamos na bola, especialmente quando vivemos dela.
Vítor Pereira falhou. Falhou feio e mereceu as críticas (repito: críticas). Se expressou com soberba e atacou indiretamente uma população brasileira que tem como essência o sofrimento.
A vantagem da vida é que existe o amanhã. Ter a cabeça fria e um entorno favorável para compreender a gravidade do que aconteceu. Não tardou então a perceber que cometeu um deslize.
Posso e devo contestar. Mas não me permito perseguir. Não houve crime. Seja com palavras ou atitudes, já errei muitas vezes - este texto, inclusive, pode ser (visto como) um erro. Felizmente, tive discernimento e apoio para voltar atrás.
Quem sou eu para crucificar? Vítor Pereira falhou porque está suscetível a isso. Estamos todos. Não foi porque é português, rico ou por acreditarem que representa pensamento supremacista. Se valeu para ele, vale para nós: muito cuidado com estigmas e apedrejamentos em praça pública.
Não se combate (eventual) preconceito com preconceito. Instrumentos para tal não faltam: reflexão, discussão de alto nível, empatia, respeito e, principalmente, olhar sempre que possível no espelho.
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