Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Renato Augusto é o banco de dados em pessoa
Pedrinho, na transmissão do Sportv, ainda no primeiro tempo de Corinthians x Fluminense, foi cirúrgico ao definir Paulo Henrique Ganso: tem sempre o GPS atualizado. Sem mais.
Como nada se cria, (quase) tudo se copia, vou me apropriar do raciocínio alheio e destacar outro jogador (mais) diferenciado: Renato Augusto. É o banco de dados em pessoa. Craque ontem, craque hoje, mesmo com 34 anos.
Contempla tudo aquilo que um meia precisa ter. Tem Inteligência. Maestria. Calma. Liderança. Assistências. Gols e golaços. Dono de uma forma muito própria de jogar e apaixonar. Qualidade de sobra.
É ídolo indiscutível de um clube gigante e esteve numa Copa do Mundo, mas poderia - e merecia - ter ido muito, muito mais longe. Ficou demasiado tempo na Alemanha e, especialmente, acabou prejudicado pelas diversas lesões.
Tinha potencial para brilhar nos principais palcos do futebol europeu. Vestir por anos e anos camisa(s) ainda mais pesada(s) a nível internacional. Infelizmente, não aconteceu. A torcida corintiana, hoje eufórica com presença na final da Copa do Brasil, agradece.
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