Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Arturo pela vida, Vidal pela memória
A dor e o luto são altamente particulares. Cada um encara a morte da forma que acredita ser a mais fácil. Não há certo ou errado na hora de lidar com uma dolorosa despedida.
Arturo Vidal perdeu o pai. Ainda assim, abriu mão de ir agora ao Chile, resolveu permanecer no Brasil e está à disposição do Flamengo para a primeira final da Copa do Brasil contra o Corinthians.
Uma corajosa e honrosa decisão que jamais pode ser menosprezada ou ridicularizada. Sentir o calor de um grande jogo talvez seja o refúgio ideal do filho amado. Uma linda homenagem ao ente querido, independentemente da relação mais próxima ou não.
Cabeça vazia, oficina do diabo. Perdi a minha mãe quando tinha apenas 17 anos. Chorei sozinho. No dia seguinte, já estava a trabalhar normalmente no meu monótono estágio, quase como se nada tivesse acontecido.
Cresci sem arrependimentos. Guardo na memória os melhores momentos com a mais especial e profunda mulher que conheci. Mas, sinceramente, me dou ao luxo de não ter saudades. Tenho saudades daqueles que estão vivos, mas distantes pelos mais variados motivos.
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