Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Andrey: Chelsea ludibriou (outra vez), Palmeiras cochilou (outra vez)
O Chelsea pagou 121 milhões de euros por Enzo Fernández no último dia do mercado na Europa, mas, no fundo, não conseguiu na totalidade o que tanto queria. Tentou por diversas vezes ludibriar e pressionar o Benfica a vender por menos.
Começou por dizer que pagaria o valor da multa rescisória de 120 milhões de euros. Convenceu, inclusive, o volante argentino a forçar a saída. Porém, na hora do vamos ver, colocou na mesa uma oferta de cerca de 80 milhões de euros. Não houve acerto.
Voltou a falar que chegaria ao preço pedido pelos portugueses. Novo blefe. Manteve o mesmo valor, mas acrescentou jogadores em troca, o que quase fez o negócio cair por completo. Só foi dar o braço a torcer na reta final da janela de transferências.
Nesta mesma altura, os londrinos alinharam todos os detalhes o empréstimo de Ziyech para o PSG, que chegou a agendar exames médicos e atingir acordo com o meia-atacante marroquino. Na hora de assinar a papelada, enviaram documentos errados e derrubaram o negócio.
A postura do mesmo Chelsea com o Palmeiras na tentativa de empréstimo de Andrey Santos surpreende então um total de zero pessoas. Avisou que aceitava liberar até dezembro, mas depois recuou e disse que topava apenas até junho.
Com caminhar positivo das conversas com o Verdão, novamente novas exigências contraditórias vindas da Inglaterra. Desta vez, a obrigação do ex-jogador do Vasco de participar no Mundial Sub-20 e também a inclusão de uma cláusula para recuperá-lo no meio do ano.
Muitas vezes lento e reativo no mercado, o Palmeiras, no fim, tomou a decisão correta e desistiu do negócio. A (grande) falha, no entanto, foi ter demorado tanto para pular fora. Perdeu um tempo precioso e, novamente, frustrou o (revoltado) torcedor alviverde.
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