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No futebol das 5 substituições, Dudu é quem mais é trocado no Brasileirão
Desde 2020, o futebol ganhou uma novidade: todo técnico pode fazer cinco substituições por partida. Quem mais sofreu com isso, pelo menos em campos brasileiros, é o atacante Dudu, do Palmeiras. Na edição 2022 do Brasileirão, o camisa 7 alviverde deixou o campo antes dos 90 minutos em 26 partidas — nenhum outro atleta do torneio foi substituído tantas vezes.
Do outro lado da regra, Willian Bigode, do Fluminense, deve agradecer ao novo limite: ele saiu do banco em 25 ocasiões. É o único jogador que participou de mais de 20 jogos como reserva no Brasileirão.
Inicialmente recebida com desconfiança, a regra das cinco substituições se tornou padrão nas principais competições do futebol mundial. Com o fim de temporada chegando e o desgaste físico acumulado por mais um ano com o calendário apertado, a tendência de aproveitar todas as substituições possíveis deve aumentar.
Hoje, Red Bull Bragantino, Cuiabá e América-MG são os times que mais realizaram substituições, com 4,94 por jogo.
Até o jogo contra o Ceará, no domingo, o Cuiabá era o único time que havia feito as cinco substituições em todos seus jogos no Brasileirão 2022. No jogo contra o Vozão, encerrado antes dos acréscimos terminarem por questão de segurança, porém, o técnico português António Oliveira trocou apenas três jogadores.
Já o Botafogo é o time que menos aproveitou a nova regra. Em média, o técnico português Luís Castro fez 4,06 substituições por jogo, índice bem distante do Santos (4,5), o time com a segunda menor média do torneio. Castro realizou as cinco substituições permitidas em apenas 13 partidas. Em duas ocasiões, foram apenas duas substituições.
Quando o assunto é a efetividade das substituições, Mano Menezes e Abel Ferreira se destacam. No Internacional, 12 gols foram marcados por jogadores que vieram do banco, inclusive o da vitória contra o Botafogo na última rodada do campeonato. O Palmeiras marcou um gol a menos.
Individualmente, Óscar Ruíz, paraguaio do Juventude, é o recordista em gols saindo do banco. Ele marcou quatro vezes. Contra o Corinthians, ele balançou as redes com menos de um minuto em campo.
Ruíz também deu uma assistência para o outro gol do Juventude. Além dele, só cinco atletas participaram de mais de um gol em um jogo depois de sair do banco:
- Pedro Raul (Goiás): dois gols contra o Botafogo
- Willian (Fluminense): dois gols contra o Coritiba
- Léo Gamalho (Coritiba): dois gols contra o Fluminense
- Airton (Atlético Goianiense): gol e assistência contra o Juventude
- Bryan Angulo (Santos): gol e assistência contra o Cuiabá
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