Botafogo e Ponte tentam adiar Paulista e causam discussão em reunião
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Uma reunião virtual realizada entre os 16 clubes do Campeonato Paulista nesta quinta-feira (9) teve alguns momentos um pouco mais tensos. Um movimento liderado pelo Botafogo-SP e com apoio da Ponte Preta pediu que o Estadual não recomeçasse no dia 22 de julho.
Depois, ao término do encontro, a Ponte Preta recuou e concordou com a data de início.
Dependendo de um milagre para não ser rebaixado, o time de Ribeirão Preto, representado pelo ex-diretor do São Paulo Adalberto Baptista, alegou que teve pouco tempo para treinar e disse que a competição não poderia começar na data estipulada para que todos tivessem mais tempo de treino. Seu principal argumento era que sua cidade é uma das mais afetadas pela pandemia até o momento.
Com apoio discreto da Ponte Preta, que depois recuou, a equipe de Ribeirão aumentou o tom do discurso no término da reunião e ameaçou levar o caso à Justiça e sugeriu que a mudança de regulamento do Paulista para se adequar à pandemia poderia dar margem à impugnação do torneio.
Representantes de equipes como o Bragantino, o Água Santa e o Santo André pediram a palavra para defender a retomada e também subiram o tom nas críticas, especialmente contra Adalberto.
Outros times enxergaram a proposta de Botafogo-SP e Ponte Preta como uma tentativa de inviabilizar a disputa do Estadual por falta de datas e, como consequência, terminar a competição sem rebaixamento.
A princípio, o Paulista terminará em cima da estreia do Brasileirão, que está marcado para recomeçar no dia 9 de agosto. Se o calendário fosse adiado, seria praticamente inviável para os times da Série A conciliarem as duas competições. O cronograma detalhado será divulgado em breve pela FPF.
Mesmo antes da pandemia, o Botafogo-SP tinha oito pontos, em dez jogos, com duas vitórias, dois empates e seis derrotas. Já a equipe de Campinas tinha sete pontos, com duas vitórias, um empate e sete derrotas.
A reunião também definiu que será possível que clubes façam inscrições de novos atletas até um dia antes da reestreia. É o caso, por exemplo, de Jô, do Corinthians, contratado durante a pandemia. A medida ainda ajuda outras equipes que precisaram dispensar atletas enquanto o calendário foi paralisado.
A FPF ainda reforçou as regras colocadas em seu protocolo de retorno, sempre visando diminuir os riscos de contágio do Coronavírus. Quem não puder jogar em seu próprio estádio por conta da pandemia de Covid-19 atuará em uma casa "emprestada".
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