Quanto o Palmeiras pode ganhar com uma nova venda de Arthur Cabral?
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Com Thiago Ferri, do UOL, em São Paulo
O interesse do Leeds, da Inglaterra, na contratação de Arthur Cabral, do Basel, da Suíça, faz o Palmeiras se animar com a possibilidade de receber um dinheiro ainda em 2020 que não estava nos planos.
Na ótica de sua diretoria, o Alviverde tem direito a 30% de mais-valia em cima do que ultrapassar 2,5 milhões de euros, que foi o valor combinado com os suíços no ato da venda. A primeira proposta do Leeds foi de 15 milhões de euros fixos e 3 milhões de euros por metas, totalizando 18 milhões.
Caso todas as metas sejam cumpridas e o negócio atinja o seu valor máximo, o Palmeiras terá direito a 30% de 15,5 milhões de euros, o que significa 4,65 milhões de euros. Na cotação atual, isso representa quase R$ 30 milhões.
A questão é que o Ceará não concorda com essa versão e diz que tem direito a 50% dessa receita. Na visão da diretoria cearense, a mais-valia representa uma parcela dos direitos e influenciou no preço final do atleta na negociação feita no meio do ano com o Basel.
Naquela época, Palmeiras e Ceará dividiram igualmente os quase R$ 26 milhões pagos pelos suíços pela sua contratação. O departamento jurídico da equipe nordestina, inclusive, já deu declarações que está disposto a adotar meios legais para exigir esse valor em uma eventual venda.
O investimento palmeirense em Arthur foi de R$ 5,5 milhões por 50% de seus direitos, e o negócio com o Basel foi feito após empréstimo com obrigatoriedade de compra por meio de metas. Como o atacante fez 12 gols durante a temporada, os suíços precisaram executar a compra em definitivo.
No Palmeiras, Arthur Cabral não teve chances por opção dos treinadores, especialmente Luiz Felipe Scolari e sua comissão técnica, que o consideravam "pesado".
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