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Danilo Lavieri

Red Bull se irrita após acordo de naming rights e ainda negocia com Globo

Raul comemora gol do Red Bull Bragantino sobre o São Paulo, em jogo do Brasileirão - FERNANDO ROBERTO/UAI FOTO/ESTADÃO CONTEÚDO
Raul comemora gol do Red Bull Bragantino sobre o São Paulo, em jogo do Brasileirão Imagem: FERNANDO ROBERTO/UAI FOTO/ESTADÃO CONTEÚDO

Colunista do UOL

11/09/2020 14h01

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O Red Bull Bragantino está insatisfeito com o fato de a Globo não pronunciar o nome de sua marca durante transmissões e reportagens. A insatisfação sempre existiu e, segundo apurou o blog, só aumentou após a empresa de TV resolver falar o nome dos estádios que têm os chamados naming rights.

Globo e Red Bull mantêm conversas constantes sobre o tema, tentam chegar a um acordo para o fim do impasse, mas isso ainda não tem data para acontecer. Em um primeiro momento, não há dinheiro envolvido. O time cogitou colocar em contrato a obrigação de falar o nome correto durante as negociações dos direitos de transmissão, mas cedeu para facilitar o acordo.

Recentemente, a empresa de TV passou a falar os nomes de estádios batizados como Neo Química Arena, do Corinthians, e Allianz Parque, do Palmeiras, por exemplo.

A direção da emissora tomou essa medida após ver uma grande parceira comercial comprar o nome da arena corintiana. O primeiro objetivo era evitar indisposição com a Hypera Pharma, que é dona da marca Neo Química e está entre os maiores anunciantes do esporte no canal carioca.

Em seguida, a empresa da família Marinho entendeu que precisaria também falar o nome correto dos outros estádios que também são batizados para evitar indisposição com os demais times.

A mesma lógica, no entanto, não foi usada para falar o nome do Red Bull Bragantino. Ainda que em menores proporções, a empresa também compra publicidade na grade da Globo.

A estratégia de investir no esporte para se popularizar, aliás, é marca registrada da Red Bull. A empresa tem times de futebol espalhados pelo mundo, investe na Fórmula 1 e organiza vários campeonatos de esportes radicais, além de patrocinar atletas como Neymar, por exemplo.