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Danilo Lavieri

Palmeiras segue confortável na Libertadores porque pode confiar na defesa

Vanderlei Luxemburgo durante a partida entre Guarani e Palmeiras, pela Libertadores - Pool/Getty Images
Vanderlei Luxemburgo durante a partida entre Guarani e Palmeiras, pela Libertadores Imagem: Pool/Getty Images

Colunista do UOL

23/09/2020 23h21

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O Palmeiras teve nesta quarta-feira (23) um dos empates mais justificáveis da temporada. Tão criticado pelo excesso de igualdade no placar desde a volta do futebol após a pausa da pandemia, o Alviverde não teve um desempenho a altura do seu elenco, mas mostrou alguns sinais importantes diante do Guarani do Paraguai, especialmente na defesa.

Diferente do que aconteceu, por exemplo, em empates contra o Goiás, contra o Sport e até contra o Internacional, quando o futebol apresentado foi ruim de uma maneira geral, contra adversários bem mais fracos ou desfalcados, como no caso do time gaúcho.

O adversário de hoje é o mais qualificado da chave na Libertadores e jogava em casa, com um time extremamente forte no físico e com opções de velocidade pelos lados. O empate deixa os palmeirenses ainda na liderança, com 10 pontos em quatro jogos, mas sem os 100% de aproveitamento que ostentava até aqui.

Do outro lado, o time de Vanderlei Luxemburgo entrou em campo recheado de meninos. Mesmo em jogo tão importante, o treinador resolveu apostar nas categorias de base e ressaltar um de seus principais méritos no trabalho desenvolvido até aqui.

Com Danilo, Gabriel Menino e Veron, o comandante mostrou que não está satisfeito com que apresentou Ramires nas últimas oportunidades e ao menos dá sinais que sabe que seu meio precisa melhorar. Que também percebeu que Rony ainda não merece mais chances, até porque depois colocou Wesley.

O meio, aliás, é o principal setor que apresenta dificuldades. Depois de ter bons desempenhos com Lucas Lima aberto e com Zé Rafael e Gabriel Menino fazendo a transição, o técnico vê a engrenagem não funcionar como antes. Talvez pela ausência de Patrick de Paula, com problemas físicos.

A defesa, como já tem sido costume, funcionou bem com Gustavo Gómez e Felipe Melo, que quando foram vencidos, puderam confiar em Weverton. O ataque batalhou, tanto COM Luiz Adriano e Veron, quanto com Willian e Wesley. Houve movimentação, saída da área para buscar a criação, mas a bola não chegava. Ou chegava quadrada.