Por que Matheus Cunha foi o escolhido de Tite para o lugar de Gabriel Jesus
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Quem não acompanha o futebol internacional ou as categorias de base da seleção brasileira pode ter se assustado com o nome de Matheus Cunha para o lugar de Gabriel Jesus. O atacante do Hertha Berlin, no entanto, já está no radar de Tite e sua comissão técnica há um bom tempo.
Esta é a primeira convocação do atleta para a seleção principal e ele estará disponível para os jogos contra a Bolívia e o Peru, no mês que vem, pelas Eliminatórias da Copa.
Em janeiro, tanto o treinador quanto Cleber Xavier, seu braço direito, estiveram na Colômbia para assistir in loco ao Pré-Olímpico. O atacante foi o destaque da competição ao terminar como artilheiro e, já na época, chamou a atenção do mercado internacional, deixando o RB Leipzig para sua equipe atual a pedido do então treinador, Jurgen Klinsmann.
De lá para cá, a comissão do time principal manteve conversas com a das categorias de base. Essa integração é tratada por Tite como um dos grandes pilares do bom trabalho. Ele mantém comunicação regular com André Jardine, técnico do time sub-23.
Além disso, Matheus Cunha manteve o bom nível dentro de campo. Nesta temporada, em dois jogos ele tem dois gols. No ano passado, em 11 jogos pelo Hertha, ele fez cinco gols.
Ele pode atuar como uma referência, mas também tem característica para procurar jogo fora da área. Seus chutes de média distância são elogiados pelos técnicos que o observam.
Na atual janela, inclusive, Matheus Cunha esteve no radar do PSG, mas as negociações não avançaram. Aos 21 anos, ele só não estará nas Olimpíadas se não obtiver liberação de seu time.
No Brasil, o atleta atuou apenas na base do Coritiba, de onde saiu direto para o FC Sion, da Suíça. Natural de João Pessoa, ele aproveitou que foi jovem para a Europa e se dedicou aos estudos de diferentes línguas: ele fala espanhol, italiano, alemão e inglês.
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