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Danilo Lavieri

Palmeiras se preocupa com "efeito novela" na busca de novo treinador

Maurício Galiotte e Paulo Buosi, dirigentes do Palmeiras - Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação
Maurício Galiotte e Paulo Buosi, dirigentes do Palmeiras Imagem: Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação

Colunista do UOL

22/10/2020 15h54

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O Palmeiras está preocupado com o "efeito novela" da busca pelo técnico que vai substituir Vanderlei Luxemburgo. A diretoria batalha para que toda a negociação com os próximos candidatos seja feita em absoluto sigilo, sem que tudo seja noticiado.

Durante a negociação com Miguel Ángel Ramírez, a ideia era a mesma. Mas o vazamento de detalhes como a viagem da delegação para o exterior, por exemplo, pressionou ainda mais o diretor de futebol, Anderson Barros, e o vice-presidente Paulo Buosi.

Houve desgaste, também, quando se tornou público o pedido do espanhol para que o empresário saísse das negociações.

O fracasso nas negociações colocou os dois no centro de críticas e fez opositores lembrarem de outras tentativas que não deram certo, como a de Jorge Sampaoli ou até na busca por um substituto de Alexandre Mattos.

Agora, o Alviverde tenta centralizar o processo para evitar vazamentos e não comenta nenhum assunto de maneira oficial. O plano é que a comunicação seja feita para a imprensa e para a torcida apenas com o processo finalizado.

A questão é que atualmente é praticamente impossível impedir que as negociações se tornem públicas. Ao conversar com um treinador, por exemplo, a diretoria passa por avaliações no Comitê Gestor, por discussões com empresários e por processos internos que englobam pessoas de diferentes setores.

Não à toa, já é de conhecimento público que a diretoria pensa em nomes como Quique Setién, ex-técnico do Barcelona, e Gabriel Heinze, hoje sem clube. A tarefa árdua da diretoria no momento é que o passo a passo das conversas com os candidatos não se transforme em notícia.