Palmeiras quer acerto com novo técnico sem mudar patamar financeiro
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Ao menos por enquanto, o Palmeiras planeja gastar com a nova comissão técnica o mesmo valor que pagava para Vanderlei Luxemburgo e seus companheiros. Isso significa cerca de R$ 1 milhão por mês incluindo os salários do técnico e seus auxiliares.
Com Miguel Ángel Ramírez, a ideia era que o espanhol ganhasse US$ 100 mil, o que significava pouco menos de R$ 600 mil. A conta ainda ia aumentar com o vencimento de pelo menos quatro auxiliares que ele traria do Equador.
A alta do câmbio é um obstáculo para negociar com os estrangeiros, preferência da diretoria. Para margem de comparação, em 2015, os mesmos US$ 100 mil que o São Paulo pagava para Edgardo Bauza significavam R$ 400 mil.
O valor da moeda dos Estados Unidos sobe desde o início do ano. Em janeiro de 2020, a moeda valia pouco mais de R$ 4. A cotação já subia antes mesmo da pandemia e disparou com a doença atingindo todo o mundo. Hoje, ela está na casa dos R$ 5,60.
Em uma eventual negociação com o espanhol Quique Setién, a diretoria argumentaria com o técnico que o poder de investimento dos times brasileiros é mais baixo e que ele precisaria diminuir drasticamente seus ganhos caso tope o projeto no Palmeiras. Para se ter ideia, ele ganhava 500 mil euros no Barcelona, o que hoje significaria mais de R$ 3,3 milhões por mês.
Com Gabriel Heinze, a negociação pode ser mais fácil, uma vez que ele está desempregado e que os pagamentos para técnicos na Argentina não são tão altos se comparado com a Europa. A questão é que o argentino é conhecido no seu país por não ser alguém que negocia seus contratos de maneira apressada.
O discurso atual do Alviverde é de calma para achar o candidato ideal após o fracasso com Miguel Ángel Ramírez. O Palmeiras segue em busca de um treinador para assumir o time imediatamente e evita dar detalhes de como estão as negociações.
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