Desafio de Palmeiras e Santos é poupar sem perder ritmo até a final
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Confirmados para a final da Libertadores marcada para o dia 30, Palmeiras e Santos têm o desafio de achar o equilíbrio perfeito entre poupar seus atletas e não deixar que eles percam ritmo nos dias que restam até o jogo no Maracanã.
Em uma primeira análise, o Alviverde tem o maior desafio por diferentes motivos: carga acumulada da temporada, mais jogos por vir e adversários mais qualificados neste caminho. Não foi à toa que Abel Ferreira já promoveu folga geral nesta quarta-feira.
Até a grande decisão, a tabela palmeirense tem cinco datas marcadas, começando com o Grêmio já nesta sexta-feira (15) em casa. Depois, a sequência coloca Corinthians (18), Flamengo (21), Ceará (24) e Vasco (27), sendo dois desses confrontos como mandante e dois como visitante.
O Santos tem um jogo a menos e enfrentará o Botafogo (17), o Fortaleza (21), o Goiás (24) e o Atlético-MG (27). Dos adversários, três brigam para não cair e um briga pelo topo. Seu rival na final tem tarefa bem mais difícil e enfrenta dois times que brigam pelo topo, um que está na zona intermediária, um que luta para não cair e o Dérbi.
Além de ter mais jogos e enfrentar adversários mais complicados, o Palmeiras ainda tem uma carga maior de desgaste acumulado por estar classificado à final da Copa do Brasil e por ter sido campeão do Paulista.
O Santos fez 55 partidas nesta temporada, sendo 43 jogos depois da parada pela pandemia. Isso significa praticamente sete jogos por mês. Já o Palmeiras atuou em 61 ocasiões na temporada, sendo 49 desde o retorno do futebol, o que significa uma média de oito jogos por mês.
O grande desafio que é comum aos dois é o equilíbrio entre poupar seus atletas sem que eles percam o ritmo de jogo. Não é possível poupar os atletas por 17 dias consecutivos sem prejuízo físico.
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