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Danilo Lavieri

Para quem quer ser campeão, Palmeiras perde muitas chances claras de gol

Vina comemora segundo gol do Ceará contra o Palmeiras, pelo Brasileirão  - Kely Pereira/AGIF
Vina comemora segundo gol do Ceará contra o Palmeiras, pelo Brasileirão Imagem: Kely Pereira/AGIF

Colunista do UOL

24/01/2021 17h53

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Um time que quer ser campeão da Libertadores, da Copa do Brasil e do Brasileirão não pode desperdiçar tantas chances claras de gol como fez o Palmeiras nas últimas partidas. Hoje, na derrota diante do Ceará, o Alviverde teve chances claras com Gabriel Verón e com Gabriel Silva, mas esse não é um fato isolado, acontece com titulares e reservas, e é por isso que Abel Ferreira e sua comissão técnica deveriam ficar preocupados.

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Na derrota do meio de semana para o Flamengo, a situação também foi a mesma. Willian ficou sozinho, sem goleiro depois de cruzamento e colocou a bola por cima do travessão. Depois, já no segundo tempo, foi a vez de Gabriel Menino desperdiçar outra chance clara, quando o rival já vencia por 1 a 0.

Antes disso, tinha sido a vez de o Palmeiras perder gols claros contra o Grêmio. Foram ao menos três boas oportunidades, sendo a de Rony a mais emblemática delas. Sozinho, ele também fez o mais difícil ao não balançar as redes do Allianz Parque. A grande exceção dessa sequência foi contra o Corinthians, quando a maior parte das chances foi convertida.

Até mesmo contra o River Plate, tanto na ida quanto na volta, o time brasileiro também abusou de chances perdidas. No jogo em São Paulo, o Alviverde teve a primeira chance com Rony, que ficou cara a cara com o goleiro e errou o drible. Na Argentina, quando o placar já apontava 3 a 0, os palmeirenses perderam duas chances para transformar a vitória em goleada. A mais clara delas foi com Willian. E por pouco que os gols perdidos não fizeram falta.

Para um time que quer ser campeão, especialmente de uma Libertadores com a final decidida em jogo único, um time pode não ter uma segunda chance de abrir o placar. É verdade que os atletas têm tido pouco tempo para trabalhar finalizações por conta do calendário maluco, mas esse é um problema que quem quer levantar a taça precisa solucionar rápido.