Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Mesmo derrotado, Ulsan mostra mapa da mina para o Palmeiras contra o Tigres
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Mesmo sendo derrotado hoje (4) nas quartas de final do Mundial de Clubes, o Ulsan, da Coreia do Sul, deu o mapa da mina para o Palmeiras explorar quando enfrentar o Tigres no próximo domingo, pela semifinal da competição. O time do México é lento e sofre muito com toques rápidos e velocidade pelas pontas.
Foi assim que os asiáticos mais levaram perigo contra o rival. Mesmo com a derrota por 2 a 1, os coreanos surpreenderam com um time com uma organização tática disciplinada a maior parte do tempo e que explorava triangulações e uma intensidade na transição.
Quando tinha a bola nos pés, o Tigres mostrava que tinha mais qualidade técnica, mas a intensidade e a velocidade ficaram abaixo do ideal. Resta saber se esse foi um problema pontual dessa partida ou uma característica normal da equipe. É provável que haja evolução para enfrentar os brasileiros.
O Palmeiras tem um estilo de jogo que pode se encaixar bem com os mexicanos. A equipe de Abel tem como ponto forte uma marcação intensa, especialmente no seu próprio campo, e uma saída rápida quando rouba a bola. É o tal futebol reativo. Rony poderá ser uma válvula de escape interessante, assim como as subidas de seus dois laterais, acionados pelos meio-campistas.
No segundo tempo, com a vitória no placar, a alternativa mexicana foi se fechar, congestionar a intermediária defensiva e tentar sofrer menos. E aí faltou a individualidade para os coreanos tentarem surpreender.
Tanto Tigres quanto o Ulsan ainda mostraram pontos fracos em jogadas aéreas, mas esse também é um problema apresentado às vezes pelos palmeirenses. Gignac à frente é a grande referência, tem muito poder de finalização, mas não impressionou.
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