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MP e Governo se calam, e Paulista segue indefinido e com maratona agendada
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O Paulistão continua com seu retorno indefinido. Ministério Público e Governo do Estado ainda não deram sinais sobre as propostas apresentadas pela Federação Paulista de Futebol e mantêm o mistério sobre quando a bola poderá voltar a rolar em São Paulo.
Nem times e nem entidade têm uma previsão sobre quando as decisões serão divulgadas pelas autoridades e estão no escuro sobre o futuro próximo. A expectativa era que as propostas de apertar os protocolos, incluir até mesmo uma bolha e colocar apenas jogos noturnos para evitar aglomerações de torcedores fossem o suficiente. Mas, até agora, não foram.
Por enquanto, a única certeza é que o Estadual precisará de maratona quando retornar. Como puderam continuar treinando em seus CTs mesmo com a proibição de partidas, os times poderão voltar imediatamente depois do aval do Governo, precisando apenas de um pequeno tempo para organizar os deslocamentos para as cidades mandantes. Com essa indecisão, a ordem pode ser dada em um dia e o futebol voltar no dia seguinte.
Como mostrou o Blog do Perrone, as equipes devem fazer uma maratona com direito a jogos de dois em dois dias, provavelmente alternando seus atletas para evitar desgaste no retorno da temporada.
A pressa é porque a CBF já mandou recado para as suas federações que não pretende mudar a sua tabela do Brasileirão, com jogos começando no dia 30 de maio. Assim, a ideia é que os estaduais terminem um fim de semana antes, no dia 23 do mesmo mês, como também mostrou Rodrigo Mattos em seu blog no UOL.
O Governo tem a ideia que o retorno do futebol não é prejudicial, como já mostrou o médico infectologista do centro de contingência do Estado, Marcos Boulos em entrevista a este espaço. A questão é que João Dória não quer ir contra o que recomenda o Ministério Público. Assim, o desafio da FPF é convencer os promotores que a bola pode voltar a rolar.
Inicialmente, o MP indicou que poderia liberar quando as mortes por covid-19 caíssem e os leitos fossem liberados. Por enquanto, a ocupação das UTIs ainda seguem acima de 90% e mais de mil pessoas continuam morrendo por dia.
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