Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Em crise técnica, Corinthians não tem perspectiva de evolução a curto prazo
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O Corinthians atravessa um péssimo momento e o cenário não é de melhora no curto prazo. Completamente asfixiado por erros das gestões passadas, o clube não tem muita margem para novas contratações ou fazer mudanças profundas e torce para que Vagner Mancini ache uma formação ideal para a sequência da temporada.
Depois do jogo de ontem pela Sul-Americana contra o River Plate, último colocado do Campeonato do Paraguai, o nível de decepção entre sócios, conselheiros e torcedores só aumentou. O Timão apresentou um futebol paupérrimo, com direito até a erros infantis de jogadores que normalmente são as bolas de segurança, como Fagner e Gil.
A situação é de extrema preocupação por parte de quem comanda o clube por saber que há pouco para fazer dentro da política de recuperação financeira para evitar que o buraco fique ainda maior. Até nas categorias de base ainda não há um jogador apontado como possível salvação para melhorar o nível técnico do elenco.
Há quem defenda a saída de Vagner Mancini, que, inclusive, não tem multa rescisória. Ao menos por enquanto, a percepção entre os que comandam é que o técnico tem tentado encontrar alternativas e, entre erros e acertos, não pode ser considerado o maior culpado pelo momento do time.
O Corinthians tem uma dívida que supera a casa dos R$ 900 milhões e sofre com contratações caras e que não deram certo feitas pela última gestão, quando Andrés Sanchez era o presidente e Duílio Monteiro Alves, que agora comanda o clube, era o diretor de futebol. Não é possível, portanto, culpar apenas o ex-mandatário como responsável pelos problemas atuais.
O Alvinegro já teve problemas com atrasos de salários e ainda tem como missão diminuir cada vez mais a sua folha salarial. A saída de Cazares é um exemplo disso. Otero e Jemerson são os próximos que podem deixar Parque São Jorge para que os custos sejam diminuídos.
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