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Fala preconceituosa de atleta do Palmeiras irrita time, cúpula e parceiros
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Chú Santos, atleta do time feminino do Palmeiras e da seleção brasileira, incomodou a todos com a sua fala preconceituosa sobre o ator Paulo Gustavo, que morreu na semana passada vítima do covid-19.
De acordo com apuração do blog, a diretoria recebeu reclamações de outras jogadoras do elenco e até de pessoas ligadas a parceiros como a Puma. A cúpula do departamento também se irritou com a situação e aplicou multa no salário dela.
Apesar disso, ela foi escalada no fim de semana para enfrentar o Corinthians pelo Brasileirão feminino, no dérbi em que as corintianas fizeram manifestação a favor do amor, como forma de resposta ao ato de Chú.
A reação pública já havia sido amplamente negativa para a atacante e para o clube, que soltou nota repudiando a atitude, mas disse que tomaria medidas apenas internamente. Durante o fim de semana, jogadoras de todos os times e até as palmeirenses usaram suas redes sociais para rebater Chú.
Dentro do vestiário, a jogadora recebeu duras críticas de suas companheiras, especialmente pelo fato de o futebol feminino lutar diariamente contra preconceitos em geral da sociedade e até mesmo de pessoas do esporte. O trabalho é para que ela volte a ter ambiente para continuar defendendo o Alviverde. Ela, inclusive, se desculpou perante a todos.
Já a Puma também tem trabalhado em suas campanhas o fim das desigualdades e do preconceito de forma geral e tem tomado medidas para incentivar também o futebol feminino, como colocar na renovação de contrato premiação por títulos para as mulheres.
O comentário foi feito em uma publicação de outra pessoa, que falava sobre as diferenças entre o vereador evangélico Irmão Lazaro (PL) e Paulo Gustavo, homossexual e umbandista. Ambos foram vítimas da covid-19.
"Morreram pelo mesmo vírus, a diferença é que Lazaro foi para o céu, e Paulo Gustavo, para o inferno", disse a palmeirense. Após toda a repercussão, ela usou as redes sociais para pedir desculpas.
Como já mostrou o UOL Esporte, intolerância religiosa é crime e prevê reclusão de dois a cinco anos a quem cometer "crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional".
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