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Palmeiras fecha 1º bimestre com R$ 59 mi no azul, mas prevê déficit em 2021
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O Palmeiras aprovou hoje (11) em reunião no Conselho de Orientação e Fiscalização, o COF, as contas de janeiro e fevereiro. Somados, os dois meses renderam praticamente R$ 59 milhões de superávit.
O mês de janeiro teve R$ 38,7 milhões no azul especialmente por conta da conquista da Libertadores. Em fevereiro, o positivo superou um pouco os R$ 20 milhões. As contas de ambos os períodos foram aprovadas quase que por unanimidade. Nos dois casos, apenas o ex-presidente Mustafá Contursi preferiu se abster de votar.
Ainda assim, a perspectiva da diretoria para 2021 é de um ano com déficit por conta da grande perda de receita. No que foi apresentado pelo clube aos membros do COF, o clube cita a da ausência de bilheteria e consequente queda de membros ativos no plano de sócio-torcedor, o Avanti, como causas principais.
Na previsão orçamentária, o Palmeiras contava com 30% do público a partir de julho, fato que não deve acontecer pelo atraso na vacinação da população brasileira.
Além disso, o Alviverde não receberá R$ 6 milhões que estava esperando ter com a classificação no mínimo até as quartas de final da Copa do Brasil. Era isso o que estava projetado na previsão orçamentária do clube para esta temporada. O vice do Paulista superou a expectativa colocada no documento oficial, mas isso significa pouco mais de R$ 1 milhão e tem menor impacto no total.
Para tentar fechar da melhor forma possível, a diretoria do Palmeiras admite que precisará vender ao menos um de seus jogadores. A previsão era vender R$ 80 milhões, sendo que pouco mais da metade disso já foi alcançada com as vendas de atletas como Hyoran, Vitinho e Pedrão.
Neste aspecto, o negócio com Dudu que não deu certo pesa porque são mais de R$ 35 milhões que deixaram de entrar, sem contar no aumento de custos com os salário milionário do atacante.
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