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Em meio à crise política, seleção chega para Copa América sem cartolas
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*Com Gabriel Carneiro, do UOL, em Brasília
A seleção brasileira desembarcou ontem (12) em Brasília sem nenhum representante do seu alto escalão político. Com Rogério Caboclo afastado da presidência por conta das acusações de assédio sexual e moral por parte de uma funcionária, o time chega para a Copa América sem nenhum cartola e sem chefe de delegação.
O fato é raro em viagens da seleção. É praxe que sempre algum dirigente seja convidado para acompanhar o grupo tanto em viagens internacionais quanto nas nacionais. Os escolhidos normalmente são presidentes de federações, de clubes ou até mesmo os vices da CBF. Nenhum deles está presente por enquanto em Brasília.
Com isso, ao menos no trecho em que o time estiver na capital federal, o representante máximo do grupo é Juninho Paulista, que é ex-jogador e coordenador de seleções. Seria ele, por exemplo, que receberia figuras políticas para encontros de cunho político que normalmente acontecem na concentração.
O atual presidente é Coronel Nunes, que não está com o time em Brasília. É possível que os jogadores recebam a visita de algum dirigente após o jogo de estreia, quando já estiverem concentrados novamente em Teresópolis, na Granja Comary, que será a base do time durante esta competição.
Por conta da pandemia, a Conmebol permitiu que os times não cumprissem o protocolo de se instalar em uma cidade sede e ainda chegasse sempre ao local do jogo com um dia de antecedência. Sem Caboclo, a entidade sul-americana colocou o vice da CBF Fernando Sarney como um dos cabeças na organização da competição.
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